Anais - 17º CBCENF
Resumo
Título:
CORPOS VIOLADOS? REFLETINDO A HUMANIZAÇÃO NOS CUIDADOS DURANTE PROCESSO DE PARTURIÇÃO
Relatoria:
ROSA MARIA SANTOS DE MEDEIROS
Autores:
- SHEILA PASSOS MOTA COUTINHO
- ANDERSON REIS SOUZA
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A violência obstétrica é um problema decorrente das praticas vivenciada nas instituições de saúde relacionada à mulher num momento frágil vida, ou seja no parto a experiência humana que gera anseios e medos. A violência institucional é expressa desde a negligência na assistência, discriminação, violência verbal e á imposição de intervenções danosas à integridade física e psicológica das mulheres nas unidades de saúde em que são atendidas, bem como o desrespeito a sua autonomia, sendo desta forma a experiência do parto um momento marcado por violência e sofrimento. OBJETIVO: Refletir a importância da assistência humanizada no parto nos serviços de saúde.METODOLOGIA: Trata-se de uma reflexão teórica, que se baseou no estudo bibliográfico, do tipo descritivo, com abordagem qualitativa. Foram utilizados para compor a amostra artigos científicos publicados na base de dados SciELO através dos descritores: Parto vaginal. Violência obstétrica. Violência institucional. Bem como, documentos existentes e disponíveis no Ministério da Saúde. RESULTADOS: Atualmente as praticas e a assistências são utilizadas visando acelerar o processo de parto desconsiderando os aspectos fisiológicos e as particularidades individuais e familiares. Na rotina de atendimento muitos procedimentos realizados no pré-parto principalmente, são indevidos e invasivos, e neste contexto existem vários tipos de violência que podemos destacar como o atendimento desumano onde as praticas são executados de forma grosseira, ocorrendo manipulação vaginal em demasia evidenciando desta forma que as mulheres tem seus corpos violados, alem de sofrer também a agressão psicológica ocasionada pela falta de privacidade, exposição sem consentimento e pela forma que os profissionais as abordam e até mesmo desdenha dos seus sentimentos e fragilidades.CONSIDERAÇÕES FINAIS: É fundamental para que haja uma assistência humanizada o respeito a natureza biológica no processo de parturição, propondo mudanças nas práticas, trazendo ao cotidiano dos serviços conceitos atuais, adequado a rotina dos profissionais de saúde, tornando as praticas baseadas em evidências científicas, enfatizando a educação permanente em saúde. tendo como proposito assegurar e viabilizar a comunicação entre a mulher e os profissionais desenvolvendo relações menos desiguais e autoritárias, resgatando assim autonomia feminina frente ao parto.