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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SÍNDROME DO LOBO MÉDIO
Relatoria:
NIEDJA CESÁRIO DUARTE
Autores:
  • Carlos Eduardo Barbosa Ramos
  • Laysa Karen Soares de Lima
  • Nivea Trindade Tiburtino Neves
  • Marina Diniz Araújo
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução A Síndrome do Lobo Médio (SLM) é um tipo de atelectasia de longa duração, causada pelo colapso dos alvéolos e deficiência de ventilação adequada, podendo atingir extensões variáveis. Ocorre quando o volume residual decai para níveis que não permitem manutenção da distensão alveolar, devido a uma obstrução, decorrente de muco, tumor ou um objeto aspirado até o brônquio. Se não tratada produz uma inflamação crônica. Objetivo: Revisar a literatura acerca da patologia, e a sistematização de enfermagem para casos de SLM. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, realizado on-line em periódicos nacionais e internacionais, utilizando os descritores: Síndrome do Lobo Médio, Atelectasia Pulmonar e Enfermagem, no mês de maio de 2014. Resultados: A partir da revisão da literatura, constatou-se que a SLM é uma doença rara, que ocorre em indivíduos de qualquer idade. Suas manifestações clínicas incluem mialgias, cefaléia, diarréia, tosse persistente, que pode estar associada à hemoptise, dor torácica, dispnéia e febre. O tratamento baseia-se nos antibióticos, hidratação e controle das possíveis complicações. Sobre a assistência de enfermagem incluem-se como intervenções: Prestar assistência de modo a assegurar um ambiente tranquilo, com períodos interruptos de sono; orientar sobre o auto cuidado; avaliar os padrões alimentares; monitorar o peso diariamente; estimular a tosse e expectoração; incentivar a realização dos exercícios fisioterapêuticos; orientar o binômio acompanhante-paciente; apoiar o acompanhante em relação as suas angústias, esclarecer as dúvidas sempre que possível. Conclusão: A SLM é uma doença subvalorizada, mas que interfere na qualidade de vida do paciente. Diante disso, verificamos que as intervenções da enfermagem, junto com o paciente, são de grande valia no tratamento dessa complicação respiratória. Visto que somos capazes de sistematizar nosso cuidado, reconhecendo e atendendo as necessidades físicas e emocionais do paciente, estabelecendo dessa forma uma boa interação com o binômio (paciente-acompanhante) e oferecendo assim benefícios necessários que, associados à terapêutica farmacológica, contribuem para o alcance de alguns dos resultados esperados.