INTRODUÇÃO:A “configuração atual do câncer infantil gera necessidades específicas na área da assistência, impondo transformações nas práticas de saúde organizadas para atender a criança”, segundo Motta e Enumo (2006).Desta forma, se faz necessário que o profissional enfermeiro,desenvolva a necessidade de promover não apenas o cuidado clínico-técnico, mas o cuidado holístico, que versa sobre as necessidades globais da criança hospitalizada. Desta forma destaco o lúdico, como instrumento contemplar a assistência de enfermagem, para suprir de forma integral as necessidades da criança hospitalizada em tratamento oncológico, uma vez que o brincar é inerente da criança e traz alegria e sorriso melhorando o seu bem estar.OBJETIVO: Mostrar a importância do tratamento lúdico aliado ao trabalho do enfermeiro à promoção a saúde de crianças com câncer hospitalizadas. METODOLOGIA:Trata-se de uma revisão da literatura, realizada na base de dados SCIELO, no período de abril de 2014. Utilizando como critérios de inclusão a “Ludoterapia e Tratamento Oncologico”, e “Trabalho de Enfermagem e criança.”, e como critérios de exclusão os artigos que não contemplavam o tema.RESULTADOS:O período de internação da criança pode ser menos traumático, dependendo dos profissionais que promovem essa assistência. De acordo com Castro et al. (2010), Durante a hospitalização, as crianças apresentam as mesmas necessidades emocionais e sociais próprias da infância, ou seja, elas precisam de oportunidades para desenvolver suas habilidades motoras, sociais, de linguagem e capacidades psicológicas. Segundo a resolução COFEN nº 295/2004 “compete ao enfermeiro que atua na área pediátrica, a utilização da técnica do Brinquedo Terapêutico, na assistência à criança e família”. Sendo assim, a equipe de enfermagem pode trabalhar com o lúdico e o brinquedo terapêutico como um aliado no seu fazer diário, entendendo que tal ferramenta se apresenta como um recurso relevante no desenvolvimento de uma assistência de qualidade junto ao cliente pediátrico (VIEIRA, 2012).CONCLUSÃO:Quando o enfermeiro faz o uso da ludoterapia como tratamento complementar, aliada ao cuidado que é prestado, proporcionamos oportunidades da criança expressar seus sentimentos, diminuindo assim, a ansiedade e o medo, que por eles é criada pela nova rotina que os foi imposta, e desenvolvendo os procedimentos técnicos de forma mais harmoniosa, obtemos uma maior resposta tanto aos procedimentos, como a evolução biológica.