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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
A TRIAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA PARA A DETECÇÃO PRECOCE DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Relatoria:
PAULA SOUSA DA SILVA ROCHA
Autores:
  • MAURICIO SILVA DA ROCHA
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As doenças renais possuem elevada morbidade e mortalidade e vem se constituindo em um grave problema de saúde pública mundial. Pesquisas demonstram um aumento progressivo das taxas de incidência, prevalência e da evolução da doença para estágios mais graves, principalmente em casos de insuficiência renal crônica (IRC) que é um processo que evolui sem grandes sinais e sintomas por muitos anos até atingir suas fases finais. No Brasil, as atenções para a IRC estão direcionadas aos estágios avançados quando o paciente necessita de terapia renal substitutiva. Em crianças e adolescentes, não observamos na atenção básica uma assistência voltada para a triagem, como por exemplo, aferição da pressão arterial e exames laboratoriais de função renal com o objetivo de identificar a doença em seus estágios iniciais. Objetivo: Descrever a importância da triagem na atenção básica para a identificação precoce da IRC em crianças e adolescentes. Metodologia: Estudo descritivo, qualitativo do tipo relato experiência realizado no período fevereiro a junho de 2014, durante visitas técnicas a um serviço de referência em Terapia Renal Substitutiva Pediátrica Belém (PA) com o serviço de atendimento ambulatorial e hemodiálise a crianças e adolescentes (de 0 a 17 anos) com patologias renais crônicas e agudas. Para o estudo realizamos a observação da dinâmica das atividades desenvolvidas pelo ambulatório, o quadro clínico dos pacientes, a assistência e as principais orientações dadas pela equipe. Para o embasamento teórico realizamos pesquisas sobre o tema em livros e em banco de dados. Resultados: Verificamos que os pacientes acompanhados pelo ambulatório já chegam em estado avançado da doença, com lesão renal já está instalada. Não observamos no período nenhum relato de que na atenção básica haviam realizado procedimentos de triagem como: verificação de PA, exame físico, solicitação de provas de função real e busca por histórico de doença renal familiar para detectar precocemente a doença e nem orientações acerca da prevenção da IRC. Conclusão: Ações voltadas para a identificação precoce da IRC em crianças e adolescentes no âmbito da atenção básica são de suma importância, através de ações preventivas como: identificação de crianças em grupo de risco, procedimentos de triagem, educação continuada da equipe na atenção básica sobre a IRC, promoção de atividades junto pacientes com o objetivo de prevenção de agravos para se evitar a evolução desfavorável da doença renal.