Anais - 17º CBCENF
Resumo
Título:
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES IDOSAS PORTADORAS DE DIABETES MELLITUS
Relatoria:
ALINE FERNANDA FONTINELE MURICI
Autores:
- Ana Hélia de Lima Sardinha
Modalidade:
Pôster
Área:
Cultura, política e história da enfermagem no mundo
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Intodução: Com a mudança da estrutura etária brasileira, resultado da redução do número de jovens e do aumento da população idosa, o Brasil tem passado por profundas transformações socioeconômicas e demográficas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e estatística - IBGE, a população idosa deve passar de 14,9 milhões (7,4% do total), em 2013, para 58,4 milhões (26,7% do total), em 2060 (IBGE, 2010). O aumento da população idosa no Brasil se dá de forma rápida e progressiva, e mesmo que a velhice não seja universalmente feminina, possui um forte componente de gênero (SERASA, 2008). Objetivos: Avaliar a qualidade de vida em um grupo de mulheres idosas portadoras de diabetes mellitus. Metodologia: Estudo descritivo de abordagem quantitativa, realizado com 73 mulheres idosas atendidas no setor de endocrinologia do Hospital Universitário Presidente Dutra em São Luís – MA. O instrumento utilizado foi o WHOQOL - Bref, questionário validado pela OMS que avalia a qualidade de vida através dos domínios físico, psicológico, das relações sociais e do meio ambiente. O cálculo dos escores e estatística descritiva do WHOQOL - Bref foi feito através do Microsoft Excel 2010 com o auxílio da sintaxe WHOQOL - Bref disponibilizada pelo grupo WHOQOL. Resultados: Na avaliação da qualidade de vida a Qualidade de Vida Geral (QVG) apresentou escores próximos a 3 com Q1 igual a 3,0 e Q2 igual a 2,78 resultando em uma QVG de escore médio 2,89. O domínio físico apresentou o maior escore médio (12,48) e o domínio do meio ambiente, o menor escore médio (10,23). A partir desses resultados, as facetas que obtiveram o maior escore médio foram: energia e fadiga (55,82) para o domínio físico, autoestima (57,88) para o domínio psicológico, suporte e apoio pessoal (56,51) para o domínio das relações sociais, ambiente do lar (43,15), para o domínio meio ambiente. Já as facetas mais prejudicadas para cada domínio foram: dependência de medicação e tratamento (49,32) para o domínio físico, sentimentos positivos (44,18) para o domínio psicológico, atividade sexual (32,53) para o domínio das relações sociais e cuidados de saúde (34,25) para o domínio do meio ambiente. Conclusão: Qualidade de vida na velhice é um fenômeno complexo e sujeito a múltiplas influências. O envelhecimento acompanhado da presença do diabetes mellitus acarreta riscos crescentes à mulher em termos de saúde, funcionalidade, proteção e integração social.