INTRODUÇÃO: No inicio de Janeiro de 2014, a pluviosidade na Região Norte do Brasil especialmente Rondônia, sofreram com os excessos de chuva dos anos anteriores, ocasionando uma enchente. A Defesa Civil do Estado registrou 19,36 metros no mês de Março, onde o pico de chuvas ainda era intensa no rio Madeira, trazendo consequências como doenças transmissíveis a Leptospirose. É uma das doenças mais propagada no mundo em suma característica de doença saúde pública. Sua incidência aumenta quando ocorre maior precipitação pluviométrica. Sua transmissão é através da urina de animais roedores infectados que contaminam água ou lama com bactéria. Seus sinais e sintomas de doença infecciosa febril de início abrupto e seu quadro clínico varia com quadros oligossintomáticos. Objetivo desta pesquisa foi identificar a incidência da Leptospirose no Munício de Porto Velho ? RO, no período da enchente de 2014. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado através de uma busca epidemiológica, observacional. A busca dos dados se obteve através do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental. Direcionamo-nos até o mesmo para a coleta das notificações compulsórias de Leptospirose, os dados não estavam disponíveis no Sistema de Informação e Agravo de Notificação (Sinan)e sim pelo sistema GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial). Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: dados de notificação no período da enchente em Porto Velho ? RO, até o mês de Maio. Os critérios de exclusão utilizados foram excluídos o mês de janeiro não havia ligações com a enchente. RESULTADO E DISCUSSÕES: De acordo com os dados observados foram analisados 219 casos de sorologia solicitada, 172 casos não reagentes, 45 casos reagentes (confirmados), 03 casos clínicos epidemiológico tratados, 03 óbitos, destes 2 casos eram indivíduos adultos, (sexo não informado), residentes de outros munícipios que vieram para o centro de referencia na capital Porto Velho - RO, contudo outro óbito está diretamente relacionado a enchente do município de Porto Velho ? RO. Apenas um destes indivíduos contaminados não realizou o tratamento. CONCLUSÃO: Observamos um número alarmante de casos reagentes e óbitos. Após analisar os fatores, o contágio podendo ser através saneamento básico precário, com período da pluviosidade aumentada. A presente análise do estudo observou que a contaminação por leptospiros estava exposta a condições ambientais desfavoráveis e as construções das usinas Hidrelétricas Santo Antônio e Jirau.