INTRODUÇÃO: Vivemos em um país em desenvolvimento, com alto índice de mortalidade infantil, muitas vezes causado pela alimentação inadequada na primeira infância, acarretando baixa resistência orgânica e, consequentemente, quadros infecciosos irreversíveis, e o não aleitamento materno está entre as causas. A prática da amamentação oferece vantagens e benefícios que contribuem tanto para o crescimento como o desenvolvimento de lactentes, seja no seu estado biológico e psicossocial como também para mãe, sua família e sociedade. Contudo, mesmo com todas as vantagens e benefícios, essa prática vem sofrendo influências que contribuem para o desestímulo das mães interferindo no desejo de amamentar seus filhos. É fundamental a presença de profissionais capacitados para planejar, organizar, desenvolver e avaliar ações que possam atender às reais necessidades das mulheres, envolvendo os diversos setores na promoção da saúde para modificar o cenário atual. Estratégias de promoção, e a sensibilização quanto à importância da prática de aleitamento materno é fundamental, levando-se sempre em consideração o conhecimento, as crenças, a cultura, os hábitos e as condições sócio-econômicas dessa família. OBJETIVO: Avaliar a atuação dos enfermeiros nas atividades de assistência, promoção e incentivo ao aleitamento materno. METODOLOGIA: Tratou- se de uma pesquisa de campo com abordagem quantitativa e estudo descritivo. CONCLUSÃO: Os resultados demonstraram que existem algumas lacunas no trabalho desses profissionais. Verificamos que a maioria dos enfermeiros só realiza orientações em consultas individuais durante o pré-natal, no inicio da gestação. Observamos que as equipes das ESF não estão atuando de forma integrada no incentivo ao aleitamento materno e, apresentam conhecimento limitado acerca do tema.