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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
ESTRESSORES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA
Relatoria:
DÉBORA SUELLEN DE OLIVEIRA GUIMARÃES LIMA
Autores:
  • BRUNA EMANUELLE DOS SANTOS SANCHES
  • ROSENEIDE DOS SANTOS TAVARES
Modalidade:
Pôster
Área:
Cultura, política e história da enfermagem no mundo
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva é considerada um ambiente estressante, que influencia na recuperação do paciente tornando-a mais lenta, além do que, os estressores podem agravar o quadro de internação, pois causam desconforto tornando o paciente mais vulnerável e causando impactos na recuperação. Objetivos: Geral - Analisar as publicações disponíveis nas bases de dados que discutem os estressores encontrados nas Unidades de Terapia Intensiva. Específicos - Conhecer a influência dos estressores na situação clínica do paciente; Identificar as medidas utilizadas para minimizar o efeito dos estressores sobre os pacientes. Metodologia: Revisão Integrativa da Literatura, utilizando as bases de dados LILACS e os descritores Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva e Estressores. Como critérios de inclusão consideramos os seguintes: artigos completos, no idioma português e publicados no período de 2002 a 2012. O refinamento resultou em nove (09) publicações. Resultados: Identificamos os seguintes estressores: barulho dos equipamentos, a iluminação constante, a baixa temperatura, a falta de privacidade, a solidão, a dor, a própria equipe de saúde, o fato de estar ligado a tubos e drenos, a ausência da família, a perda da autonomia entre outros, que acabam por interferir na recuperação do paciente. Diante dos avanços e constantes mudanças na UTI, verificamos que a hospitalização apesar de necessitar de maior cuidado, de uso de equipamentos sofisticados e de um olhar profissional mais direto ao paciente com uma assistência contínua, causa maior estresse e limitação ao paciente. Apesar dos estressores serem de difícil convivência, os enfermeiros podem amenizá-los através da orientação aos pacientes quanto ao tratamento intensivo, o ambiente de UTI, os procedimentos a serem realizados e o prognóstico da doença, além do que podem atuar na modificação do ambiente, minimizando os ruídos e luminosidade dos leitos, tornando assim, um ambiente mais confortável e menos hostil. Conclusão: Ao “cuidar”, o enfermeiro torna-se responsável pelo conforto e pela qualidade da assistência prestada, assim sendo, a identificação e análise dos estressores na UTI possibilitará melhores intervenções por parte da equipe de saúde, principalmente dos enfermeiros, para amenizar os estressores da UTI, estressores esses que acabam por prejudicar a recuperação do paciente, sendo também uma forma de avaliar a assistência de saúde prestada ao cliente.