As Parasitoses Intestinais representam uma problemática de saúde pública no Brasil principalmente nas comunidades periféricas, e estão associadas a determinantes socioeconômicos e ambientais, mostrando elevada prevalência em regiões com déficit ou a inexistência da educação e saneamento básico. A educação em saúde é uma estratégia eficaz na redução da carga parasitária, pois a mesma torna os indivíduos conhecedores e capazes de prevenir-se contra as parasitoses. A Literatura apontou que a educação em saúde ainda requer investimentos por parte do governo, vontade política, capacitação e incentivo dos profissionais de saúde que atuam no sistema público de saúde.O trabalho objetiva ressaltar a importância da educação em saúde na prevenção das enteroparasitoses através da literatura. Na metodologia foram analisados trinta artigos, quatro monografias e cinco livros, os mesmos publicados entre os anos de 2009 e 2014 tendo como foco educação em saúde na prevenção das parasitoses intestinais. O período da pesquisa foi de Fevereiro a Abril de 2014, tendo como descritores os sites de busca como o Google Acadêmico, Lilacs e Scielo. O presente estudo demonstra que as práticas educativas é uma ferramenta importante na redução das enteroparasitoses, já que estas são possíveis de prevenir por medidas simples. A sua alta prevalência foi atribuída ao baixo nível socioeconômico e educacional da população, a falta de consumo de água filtrada e as precárias condições de higiene pessoal e alimentar, a falta de lavagem das mãos e o descaso do peridomicílio. Portanto, percebeu-se que há necessidades de educação em saúde diante desta situação, pois esta tem como essência ensinar e orientar os indivíduos a partir da realidade encontrada, do contexto sociocultural para solucionar o problema e assim buscando melhor qualidade de vida das pessoas.