Introdução: Segundo (Smeltzer e Bare, 2009), a insuficiência renal crônica (IRC) é uma destruição irreversível e progressiva da função renal, onde o organismo perde a capacidade em manter os equilíbrios metabólicos e hidroeletrolítico resultando em uremia ou azotemia. Doenças sistêmicas como diabetes melito, hipertensão arterial, glomerulonefrite crônica são as principais causas. O cuidado de Enfermagem deve ser em parceria com a equipe multidisciplinar, levando o paciente a encontrar uma maior compreensão da doença e capacidade de enfrentamento de sua atual condição. Além de focar a diminuição do impacto da doença renal crônica na vida do indivíduo doente e da sua família (Rezende et al., 2007). Objetivo: Compreender quais os principais obstáculos da enfermagem em prestar assistência aos pacientes renais crônicos. Métodos: Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, realizado através de busca nas bases de dados Scielo e Lilacs; com os descritores: assistência, insuficiência renal crônica e cuidados de enfermagem. Foram analisadas publicações científicas sob a perspectiva teórica dos obstáculos da enfermagem no prestar assistência aos pacientes renais crônicos. Resultados: É necessário que o profissional de saúde, principalmente o enfermeiro, disponha de sensibilidade para identificar a subjetividade de cada pessoa e adaptar suas intervenções e planos de cuidados às reais necessidades do doente renal crônico. Além disso, a confiança que o paciente possui na equipe multidisciplinar exerce grande influência em sua adesão ao tratamento. Para estabelecimento deste vínculo é necessário que os profissionais façam adaptações em suas ações como: o uso da linguagem e o respeito pela identidade sociocultural do paciente. A promoção em saúde, por meio de atividades educativas, e a sistematização da assistência de enfermagem são os meios que o enfermeiro dispõe para aplicar seus conhecimentos na assistência ao paciente e caracterizar sua prática profissional. O Enfermeiro deve também proporcionar suporte emocional, deve trabalhar com a família desse paciente, devendo estimular a participação e o comprometimento deles no tratamento. Conclusão: O Enfermeiro deve tentar estabelecer uma relação profissional-paciente-família baseada na confiança e empatia, fundamentada no planejamento, sensibilidade e orientação. Desenvolvendo estratégias que possibilitem a melhoria da qualidade de vida e que compreenda e busque atender as necessidades dos portadores da DRC.