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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
O ENFERMEIRO COMO ELEMENTO MEDIADOR DO CUIDADO EM SAÚDE APÓS A MORTE
Relatoria:
MILCA CORREIA MARINHO DE ARAÚJO
Autores:
  • Jessiane Marques Rocha
  • Jank Landy Simoa Almeida
  • Maria Angélica da Silva Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A morte é um tema bastante polêmico ainda nos dias atuais, sendo por alguns evitado e por muitos não compreendido, gerando medo e ansiedade. Enquanto o nascimento é motivo de comemoração, a morte transforma-se num terrível e inexprimível assunto a ser evitado pela sociedade moderna. O cuidado em saúde é uma atitude de ética mínima e universal, capaz de prolongar a duração de vida do ser cuidado. Dessa forma é importante que o enfermeiro, em sua práxis, tenha a sensibilidade e capacidade de melhorar a qualidade da vida do paciente, assim como, e também, proporcionar uma melhoria na qualidade de morte do ser assistido. OBJETIVO: Analisar a produção científica nacional acerca do papel ético do enfermeiro quanto ao processo de morte de um paciente. METODOLOGIA: Revisão integrativa da literatura desenvolvida em maio de 2014, a partir de artigos compilados nas bases SCIELO e LILACS, estes eleitos pelos DeCs “morte”, “ética” e “enfermagem”, também publicados entre os anos de 2007 a 2013, e cuja seleção tenha obedecido ao critério de ser artigos completos sobre o tema, investigado no idioma português. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O enfermeiro necessita estar preparado para compreender e cuidar dos doentes na sua globalidade, além disso a atenção integral à pessoa com doença no seu todo, o enfermeiro deve promover a autonomia e a dignidade da pessoa, prestando apoio emocional tanto ao doente quanto à família, como núcleo de apoio, não esquecendo que a equipe de saúde deverá ser multidisciplinar. Como na ética, para cuidar não existem regras, apenas orientações que nem sempre podem ser generalizadas. Assim, o enfermeiro deve possuir uma preparação especial, e não apenas a técnico – científica, uma vez que os aspectos humanos do cuidar não podem ser improvisados, pois o dilema ético de como cuidar de quem se encontra na iminência da morte exige muito mais do que conhecimentos acerca da doença ou mesmo das características de um paciente em fase terminal. CONCLUSÃO: A intervenção da enfermagem junto aos pacientes terminais deve abordar aspectos que visem um desempenho de qualidade, no qual a competência, os conhecimentos, bem como a partilha de valores e o respeito pela pessoa humana devem ser prioritários para garantir ao paciente/família o melhor bem-estar possível. É preciso sentir a individualidade de cada paciente, e consequentemente ocorrerá o desenvolvimento de um cuidado ético, proporcionado de conforto e bem estar.