Anais - 17º CBCENF
Resumo
Título:
PREVALÊNCIA DAS PARASITOSES INTESTINAIS NAS COMUNIDADES PERIFÉRICAS
Relatoria:
LAIANE NUNES LIMA MARTINS
Autores:
- Sâmea Cristina Santos Gomes
- Sara Ramos Rodrigues
- Antônia Bárbara Barbosa da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
As parasitoses intestinais ainda constituem-se em um grave problema de saúde pública no Brasil, principalmente nas comunidades periféricas, ocasionado pela falta de saneamento básico e higiene pessoal ajudando com que a prevalência das mesmas seja elevada. De acordo com literatura as parasitoses intestinais tem como agentes etiológicos os helmintos e protozoários, os quais, em pelo menos uma das fases do ciclo evolutivo, localizam-se no sistema digestório do homem, podendo provocar diversas alterações patológicas e como consequência interferindo na saúde do indíviduo. De acordo com a literatura o último levantamento multicêntrico das parasitoses intestinais de ocorrência no Brasil demonstrou que 55,3% de crianças estavam parasitadas, sendo 51% destas com poliparasitismo. O trabalho teve como objetivo aumentar o conhecimento sobre a prevalência das parasitoses intestinais nas comunidades periféricas através de acervos bibliográficos. A pesquisa foi alicerçada através de coletas de dados da literatura existente, onde se utilizaram interpretação e análise dos textos. Fez-se uso de artigos, monografias e livros. Para coleta de informações, foram analisados trinta e cinco artigos, três monografias e quatros livros, os mesmos publicados entre os anos de 2009 e 2014 tendo como foco a prevalência das parasitoses intestinais. O presente estudo foi realizado no período de Fevereiro a Maio de 2014 tendo como descritores os sites de busca como o Google Acadêmico, Lilacs e Scielo. A pesquisa demonstrou que a alta prevalência das parasitoses intestinais nas comunidades perifericas é devido ao baixo nível socioeconômico e educacional da população, a inexistência do saneamento básico, a falta de consumo de água filtrada e as precárias condições de vida e do peridomicílio e a má qualidade dos serviços de saúde.