Anais - 17º CBCENF
Resumo
Título:
AÇÕES DE ENFERMAGEM JUNTO A CRIANÇA COM TUMOR RENAL
Relatoria:
ANA FLÁVIA OLIVEIRA DE OLIVEIRA
Autores:
- Milena Farah Damous Castanho Ferreira
- Eduarda dos Santos Monteles
- Lizandra Marcela Almeida de Sousa
- Simone Aragão Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O tumor de Wilms, também chamado de nefroblastoma, é o tumor mais frequente na infância. Ele origina-se no rim, acometendo, geralmente, crianças de até 10 anos de idade, manifestando-se como uma massa abdominal. Em alguns casos a criança pode também apresentar hematúria, dores abdominais e hipertensão. Segundo INCA, no ano de 2010 ocorreram no Brasil cerca de 9.386 casos novos de câncer em crianças e adolescentes.OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo delinear as ações do enfermeiro junto à criança com tumor renal.METODOLOGIA: trata-se de uma revisão da literatura. O rastreamento de estudos foi feito em bases eletrônicas: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Literatura Internacional em Ciência da Saúde (MEDLINE), e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); e no Ministério da Saúde. O levantamento foi realizado no mês de março de 2012. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Este tipo de tumor renal ocorre, frequentemente, em crianças de dois a três anos de forma assintomática, seu tempo de evolução é mais longo e insidioso. Em 25% dos casos gerais de crianças com o tumor, frequentemente, ocorre hipertensão arterial secundária ao aumento da renina. É raro haver metástases, entretanto, quando ocorrem se localizam principalmente no pulmão e fígado. O tumor de Wilms tem excelente prognóstico e seu tratamento é feito com cirurgia e quimioterapia pré e/ou pós-operatória, sendo que em casos mais graves é frequentemente indicado o tratamento com radioterapia. O Enfermeiro pode atuar educando e orientando a família sobre a doença e suas implicações, informando sobre o plano terapêutico, aspectos técnicos e psicológicos da doença; promover o equilíbrio hídrico; garantir a nutrição adequada; estimular a ingestão hídrica, fazer um controle hidroeletrolítico rigoroso, aferir constantemente os sinais vitais, monitorizar os níveis de uréia, potássio, sódio, creatina entre outros eletrólitos, prevenir e tratar complicações infecciosas; evitar hiperhidratação, que poderá causar edema, hipertensão, insuficiência cardíaca; prevenir hipercalemia diminuindo a ingestão de potássio, entre outras.CONCLUSÃO: Pode-se inferir que a Enfermagem tem um papel fundamental no controle de complicações, além dos cuidados de rotina, o tratamento da criança deve incluir uma boa comunicação com a família e uso de terapias alternativas, pois são estratégias essenciais para uma melhor adaptação e evolução desses pacientes.