INTRODUÇÃO Nos últimos dez anos, as iniciativas de humanização da assistência em recém-nascidos têm trazido ao debate a importância de se articular a qualidade técnica da atenção ofertada e as tecnologias de acolhimento e suporte aos pacientes. Mais recentemente, o modelo assistencial humanizado passou a ocupar maior dimensão no Sistema Único de Saúde com a Política Nacional de Humanização (PNH). OBJETIVOS Levantar e discutir a produção do conhecimento acerca da humanização da assistência em recém-nascidos. METODOLOGIA Para o alcance dos objetivos, optou-se pelo método da revisão integrativa, visto que possibilita sumarizar de forma sistemática as pesquisas já concluídas. Desta forma, o levantamento bibliográfico foi realizado por meio de busca eletrônica através dos bancos de dados LILACS e SciELO com a combinação dos seguintes descritores: humanização da assistência e recém-nascido. Os critérios de inclusão utilizados para a seleção dos artigos foram somente artigos de pesquisa original, em língua portuguesa, datados dos últimos 5 anos (2008-2013) e que versassem sobre o tema de humanização da assistência em recém-nascidos. RESULTADOS Inicialmente foram identificados 119 artigos nas duas bases de dados, entretanto apenas 11 atendiam aos critérios da presente pesquisa. Destes, 3 artigos tratavam sobre percepções da equipe de saúde sobre o processo de internação de recém-nascidos (RN) e a assistência prestada às puérperas e 1 sobre as percepções dos mesmos em relação à assistência prestada ao RN na sala de parto. Em contrapartida, 7 artigos exploravam sobre os sentimentos, as expectativas e vivências de mães de RN em diferentes situações. Em todos os estudos, foi utilizada a abordagem qualitativa de pesquisa. CONCLUSÃO Através dos resultados deste trabalho foi possível evidenciar que a humanização da assistência em RN ainda é um desafio enfrentado pelos profissionais de saúde.