Introdução: A enfermagem é considerada uma profissão bastante estressante, devido ao trabalho estar relacionado a pessoas que se encontram em sofrimento e requerem uma demanda maior de cuidado e atenção. No ambiente da UTI Neonatal, essa situação de estresse intensifica-se pelo grau de complexidade exigido na tomada de decisões, na assistência e na gerência desse ambiente, frente às exigências requeridas pelos pacientes. Essa carga intensa de trabalho e exigência, pode levar a um comprometimento da qualidade da assistência e qualidade de vida desse profissional. Objetivo: Refletir e discutir a cerca da dinâmica do serviço de enfermagem na UTI Neonatal com ênfase no estresse do enfermeiro dentro da unidade. Metodologia: Esta pesquisa trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, que descreve aspectos vivenciados pelos autores, desenvolvido durante o estágio curricular supervisionado da disciplina UTI Neonatal, desenvolvida num hospital público de Belém, por acadêmicas de enfermagem do 7º semestre, desenvolvido nos meses março a abril de 2013. Resultados: Pode-se observar que o estresse na UTI Neonatal advém do grande número de procedimentos complexos, da exigência da manipulação de aparelhos e instrumentos complexos com agilidade e iniciativa, somados a equipamentos que possuem alarmes sonoros para avisar a equipe sobre qualquer alteração no estado do paciente, diante de um grau de complexidade alto e a fragilidade dos neonatos. Segundo Fogaça et al (2010) muitos profissionais que trabalham nessa área podem apresentar síndrome de Burnout, caracterizada por excessiva carga de trabalho, diminuição na satisfação do trabalho, além de alterações psicológicas. Em relação a ações que amenizem o estresse, a realização de atividades de relaxamento como atividades de ginástica laboral; proporcionar um ambiente de descanso adequado, atendendo todas as necessidades da equipe sendo iluminado, climatizado, arejado e limpo e o acompanhamento psicológico da equipe para que esta consiga lidar com as situações diárias do CTI. Conclusão: Com este estudo inferimos que a rotina da UTI neonatal é desgastante e estressante para os profissionais que nesta trabalham, sobretudo para o enfermeiro pela exigência e responsabilidade. Diante do exposto é importante que se busquem estratégias com o intuito de minimizar estes fatores e melhorar o ambiente de trabalho e qualidade da assistência na UTI Neonatal.