Introdução: Um dos artifícios encontrados em muitos hospitais, principalmente na ala pediátrica, para amenizar o sofrimento das crianças internadas é utilizar brincadeiras lúdicas envolvendo toda a equipe multidisciplinar. O lúdico é uma medida terapêutica, que promove a continuidade do desenvolvimento infantil e possibilita o restabelecimento físico e emocional, por tornar a hospitalização menos traumatizante. Objetivo: relatar a partir da experiência como o ato de brincar influencia no cotidiano de crianças, pais e da equipe disciplinar. Metodologia: Trata-se de um estudo descrito do tipo relato de experiência vivenciado pelos discentes do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA), durante as aulas práticas de pediatria. A experiência ocorreu em um Hospital de Belém, centro de referência no tratamento de câncer no Estado do Pará, na enfermaria pediátrica, no período de novembro e dezembro de 2013. Foi realizada uma atividade lúdica com a participação das crianças que se encontravam internadas. As crianças participaram de oficinas de pintura e confecções de balões, além das conversas e brincadeiras. Os artigos que nos subsidiaram na realização do relato foram encontrados nas bases de dado SCIELO, BVS e Google Acadêmico com os descritores humanização, assistentes de pediatria; infância e saúde mental. Resultados: O quadro encontrado na enfermaria foi crianças apreensivas, tristes, acanhadas no colo de seus acompanhantes, com medo e ansiosas para o que poderia vir a acontecer com elas. Após conversas, brincadeiras, risada com as mesmas observou-se a mudança de comportamento. Tornaram-se alegres, rindo, brincando, pintando, com um sorriso em seu rosto. Assim, analisou-se que o ato de brincar é um dos aspectos mais importantes na vida de uma criança e um dos instrumentos mais eficazes para diminuir o estresse e consequentemente ajuda no tratamento da criança. Conclusão: A partir dos resultados, observamos o quanto o brincar é fundamental para aliviar o estresse vivenciado pelo ambiente hospitalar pelas crianças. Assim, em nossa vivencia no hospital resolvemos levar as crianças um pouco de afeto e de alegria para tentar aliviar a tensão das mesmas. Este estudo pretende contribuir para uma reflexão sobre a utilização do lúdico, das brincadeiras, nas unidades de internação pediátrica. Palavras Chave: Humanização, assistentes de pediatria; infância e saúde mental.