Anais - 17º CBCENF
Resumo
Título:
AVALIAÇÃO DOS HÁBITOS COMPORTAMENTAIS DE ADULTOS JOVENS UNIVERSITÁRIOS: RECURSO VITAL PARA A ENFERMAGEM
Relatoria:
VAGNER RODRIGUES SILVA JUNIOR
Autores:
- Amanda Pereira Ferreira
- Thereza Maria Magalhães Moreira
- Ítalo Lennon Sales de Almeida
- Janaine Gomes de Holanda Oliveira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) representam um grupo de doenças que geram uma ameaça para a saúde e desenvolvimento das nações. Neste ensejo, o conceito de estilo de vida passou a ser adotado para explicar a ocorrência de agravos à saúde, nos quais o modo de vida do sujeito tem um papel importante. É compreendido como uma forma de viver, que conduz ao modo de ser do sujeito quanto aos seus hábitos e expressões. O presente trabalho teve o objetivo de analisar domínios do questionário “estilo vida fantástico” dos adultos jovens universitários selecionados e sua associação com o sexo como subsídios para o cuidado de enfermagem na prevenção de cronicidades. Trata-se de um estudo transversal com abordagem descritiva e analítica, realizado com adultos jovens universitários. Contou com uma população finita de 847 adultos jovens universitários e amostra de 351. Após a tubulação dos dados, a amostra foi constituída por 156 homens (44,4%) e 196 mulheres (55,6%). Na sessão atividade o sexo masculino teve 2,125 maior chances (IC=1,384-3,263; p=0,001) de praticar exercício vigoroso três ou mais vezes por semana quando comparado ao sexo feminino. Na sessão cigarro e drogas o sexo masculino teve 0,221 menor chance (IC=0,045-1,077; p=0,041) de não fumar a pelo menos seis meses quando comparado ao sexo feminino. Na sessão álcool o sexo masculino teve 3,242 maior chance (IC=1,379-7,622; p=0,005) de ingerir mais de sete doses de bebida alcoólica por semana quando comparado ao sexo feminino. Embora o ambiente universitário possa oferecer um amplo espectro de informações e de oportunidades para a prática de atividade física, proporção significativa de acadêmicos não apresenta comportamento regularmente ativo. Nesse sentido, iniciativas mais eficazes devem ser elaboradas dentro da universidade, voltadas para a orientação e promoção de atividade física regular. Quanto ao uso e consumo de álcool e o tabagismo, cabe ao profissional de enfermagem intervenções educativas frente a comunidade acadêmica inseridas também em sua formação.