Anais - 17º CBCENF
Resumo
Título:
CUIDADO DE ENFERMAGEM A UMA GESTANTE RH- E DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
GLEICIANE DANIELE DA LUZ TAVARES
Autores:
- Mayara Gabriela Salgado Murici
- Maria Samara Alves Da Silva
- Ana Rafaela Souza Rodrigues
- Sylvia Regina Vasconcellos De Aguiar
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: a morbimortalidade materna e perinatal continuam ainda muito elevadas no Brasil, incompatíveis com o atual nível de desenvolvimento econômico e social do País. Sabe-se que a maioria das mortes e complicações que surgem durante a gravidez, parto e puerpério são preveníveis, mas para isso é necessária a participação ativa do sistema de saúde, por meio de ações organizadas, amplas, integradas e com cobertura abrangente, utilizando tecnologias simplificadas e economicamente viáveis. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma forma de tecnologia simplificada, tida como um método de prestação de cuidados para a obtenção de resultados satisfatórios, com o objetivo de reduzir as complicações durante o tratamento, facilitando a adaptação e recuperação do paciente. OBJETIVO: elaborar a SAE para uma paciente RH- com gravidez de risco acometida de Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG). METODOLOGIA: trata-se de um relato de experiência com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada através do exame físico da paciente, além de busca ativa no prontuário e em matérias bibliográficos e eletrônico. RESULTADOS: gestante, 26 anos, parda, adventista, ensino superior completo. menarca aos 12 anos; coitarca aos 14 anos, primeira gestação, IG: 35 semanas e 2 dias. Paciente orientada, calma, colaborativa, deambulante, normocorada. Refere dor pélvica e lombar. Identificou-se 5 diagnósticos de enfermagem: troca de gases prejudicada caracterizada por pressão arterial elevada; perfusão tissular periférica ineficaz evidenciada por Edema de MMII; dor aguda evidenciada por dor em região pélvica e lombar; risco para infecção relacionado à permanência prolongada no hospital; ansiedade relacionada à modificação do ambiente (hospitalização). CONCLUSÃO: o presente trabalho possibilitou reflertir-mos a questão de atenção dos inúmeros fatores que podem trazer serias complicações para a gestante e para o feto. É por este motivo que o enfermeiro deve estar capacitado para receber essas pacientes que necessitam de um cuidado mais especial, tanto no momento da gravidez, como na hora do parto e a SAE é uma das principais formas de diagnosticar e assim prestar uma boa assistência as necessidades e intervir da melhor maneira a uma paciente RH- e acometida de DHEG.