Realizando uma atividade da disciplina saúde da mulher tivemos a oportunidade de visitar uma comunidade indígena em um município distante da capital paraense, onde moram 60 famílias. Esta aldeia tem como suporte uma escola que é voltada para a educação indígena, e além disso conta com um posto de saúde tendo como apoio, uma equipe multidisciplinar composta por um enfermeiro, um agente comunitário, médico clínico geral para atender as necessidades da comunidade. O objetivo da visita realmente foi verificar assistência prestada à mulher em todas as fases da sua vida, podemos constatar que com estes serviços, à comunidade indígena já está recebendo atendimento médico hospitalar. As ações de prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde devem considerar as próprias concepções, valores e formas próprias de vivenciar a saúde e a doença, ressaltando os contextos e o impacto da relação de contato Inter étnico vivida por cada povo. Os parto em casa são quase nulos, devido ao medo que as indígenas sentem em ter alguma complicação na hora do parto. É valido lembrar que os partos que realizados em casa geralmente ocorrem por falta de transporte não chega a tempo. Com relação à saúde da criança indígena, são priorizadas ações de promoção de crescimento e desenvolvimento, aleitamento materno, imunização, identificação, são realizadas ações da Atenção Integral das Doenças Prevalentes na Infância - AIDPI. Quanto à saúde da mulher indígena, as ações são focadas no controle do pré-natal, parto e puerpério, prevenção do câncer de colo de útero e de mama, imunização, prevenção das DST/HIV/Aids, contando inclusive com o uso de testes rápidos de HIV e Sífilis em algumas regiões, atenção em planejamento reprodutivo, vigilância nutricional das gestantes. A Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas tem o propósito de assegurar o acesso integral desses povos à saúde, contemplando as especificidades étnicas e culturais, através de um Subsistema integrado ao Sistema Único de Saúde.