Introdução:Em qualquer momento da vida, crianças a adultos estão susceptíveis a serem acometidos por acidentes ou por doenças cardiovasculares. Muitas situações emergenciais, as quais necessitam de um atendimento imediato de primeiros socorros são presenciados por crianças e jovens, que não sabem o que fazer e assistem passivamente o acontecimento ou atuam de maneira inadequada no atendimento.Se tratando de situações de urgência e emergência, reconhecemos que desde a procura de serviço de atendimento pré-hospitalar (APH), por um simples telefonema, até a identificação de uma para cardiorrespiratória e o início precoce das compressões cardíacas são algo importantes para a garantia de vida do paciente.Nesta perspectiva ressaltamos a importânciaem desenvolver o ensino/aprendizagem nas escolas, pois as instituições escolares contribuem significativamente para a formação cidadã, tornando-se fundamental o estimulo da responsabilidade dos atores sociais como agentes transformadores da realidade em saúde, respeitando à saúde individual e coletiva.Objetivo: relatar experiência evidenciada no projeto "Promovendo a saúde nas escolas de forma lúdica: Construindo com crianças e adolescentes saberes e prática de primeiros socorros", realizado pela Faculdade de Ciência da Saúde do Trairi / Faculdade Federal do Rio Grande do Norte (FACISA/UFRN). Metodologia:foram elaboradas capacitações pelo estudantes de enfermagem com crianças e adolescentes de 12 à 18 anos em escolas públicas de Santa Cruz- RN, de Março à Novembro de 2013; com as principais temáticas de primeiros socorros, utilizando-se de recursos de multimídias, peças teatrais, dinâmicas e prática sobre as condutas ensinadas. Resultado: Pode se comprovar, a grande deficiência que existe entre os alunos/escolas sobre noções de APH. Em sua grande maioria, aplicavam seu conhecimento empírico e errôneo, pois foi observado que não havia o conhecimento prévio de APH, embora fosse notável a boa intenção em ajudar o próximo. Neste sentido, condutas simples como ligar para oServiço de Atendimento Móvel de Urgência, não eram realizadas. Conclusão: A aplicabilidade do projeto veio salientar ainda mais a tese de que ações de APH deveria ser algo aplicado dentro das escolas publicas, principalmente no que diz respeito ao ensino infantojuvenil, capacitando não apenas para situações externas mais também no meio familiar.