Introdução:A Estratégia de Saúde da Família é o modelo de atenção básica e centro ordenador da rede de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e requer um modelo de gestão e gerencia coerente com os princípios da estratégia. O profissional enfermeiro tem sido o profissional mais requisitado para exercer a gestão e gerencia das unidades básicas de saúde, por apresentar características e competências gerenciais condizentes com o processo de trabalho.Dentre as competências gerenciais dos enfermeiros pode-se citar: organização do sistema e de serviços,planejamento e programação, diagnósticos e análise de situação e identificação de potencialidades e limitações institucionais.As funções do enfermeiro estão regulamentadas pelo Conselho Federal de Enfermagem e no Decreto nº94.406/87.Objetivo:Identificar elementos gerenciais do trabalho do Enfermeiro na Unidade de Saúde da Família e comparar as atribuições e competências requeridas ao gerente da ESF com as desenvolvidas em sua formação Metodologia:Estudo exploratório-descritivo,de pesquisa bibliográfica, onde analisamos através da exploração de artigos científicos das bases eletrônicas da Scientific Electronic Library Online (Scielo) e na Revista de Gestão em Sistemas de saúde em português, cujo objetivo está relacionado ao tema, compreendidos no período de 2007 a 2013.Resultados:Segundo as fontes analisadas, percebemos que o enfermeiro em sua maioria,tem dificuldades na gestão e gerência da USF devido ao grande número de afazeres. O enfermeiro em sua formação desponta como um promissor gerente para atuar na USF.A falta de especialização em Saúde da Família tornam recorrentes os erros de delegação de funções e despreparo da equipe.Conclusão:Para que o profissional enfermeiro exerça a função de gestão e gerência da Unidade de Saúde da Família, ele faz uso dos instrumentos administrativos como o planejamento, a organização, a coordenação e o controle.Para que seja eficiente além de dominar as técnicas de gestão, deve possuir compromisso com as tarefas e ser capaz de mobilizar o conjunto da organização de tarefas, de forma criativa, socializadora, inclusiva e eficaz.O estudo aponta também a necessidade das instituições de ensino refletir sobre a responsabilidade de formar e lançar no mercado profissionais para desempenhar ações gerenciais para a ESF.