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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
MUSICOTERAPIA: INSTRUMENTO DE ACOLHIMENTO EM SALA DE ESPERA
Relatoria:
JAMILE AIRES
Autores:
  • Emelynne Gabrielly de Oliveira Santos
  • Gracimary Alves Teixeira
  • Jovanka Bittencourt Leite de Carvalho
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A realidade vivenciada, hoje, pela maioria dos usuários que buscam atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) contempla a problemática do tempo de espera nas filas. Com vistas a dirimir esse entrave, o acolhimento vem sendo destacado como tática de intervenção que concretiza os princípios e diretrizes do SUS atingindo o objetivo da Política Nacional de Humanização (PNH), principalmente nas salas de espera. A musicoterapia é um dos instrumentos fortalecedor desse parâmetro. Objetivo: Dessa forma, o objetivo desse estudo é discorrer a vivência sobre a musicoterapia como instrumento de acolhimento na sala de espera. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com abordagem ancorada no relato de experiência, sobre a vivência, de graduandos do 4º e 5º período do curso de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/Faculdade de ciências da Saúde do Trairi, durante ações de educação em saúde em sala de espera, referente à aula prática da disciplina de Atenção Básica e Saúde da Família, realizado em novembro de 2013, nas Unidades Básicas de Saúde dos do município de Santa Cruz-RN. Para tanto, foram selecionadas 10 (dez) músicas as quais permitiam refletir acerca de valores familiares e cotidianos, autoestima, amor, amizade, alimentação saudável, atividades físicas, dentre outros, contribuindo para um melhorar bem-estar físico, mental e social. Resultados: Inicialmente, os usuários mostraram-se inibidos Em seguida, tal sentimento foi substituído por movimentos corporais, cantos e gargalhadas. Ademais, percebemos que a expressão de angústias e ansiedades foi aliviada; a tensão de aguardar o atendimento, na sala de espera, foi reduzida e o bom-humor foi restaurado. Houve ainda uma maior interação com os profissionais de saúde, o que passou a contribuir para uma melhor relação usuário-profissional, bem como uma reflexão acerca das mensagens transmitidas pelas músicas. Conclusão: Destarte, diante da vivência e da efetividade da PNH através do acolhimento percebemos que a musicoterapia potencializa nos usuários uma maior expressão de sentimentos, compartilhamento de ideias e valores, e reflexão sobre o seu estilo de vida. Logo, sugere-se a continuidade da prática de tal terapia nas salas de espera dos serviços de saúde, de um modo geral, a fim de promover uma maior participação social, incentivando a população a expressar suas opiniões e refletirem suas atitudes e, dessa forma, melhoria na qualidade de vida.