INTRODUÇÃO: O Câncer do Colo Uterino é uma das patologias que mais acometem as mulheres, principalmente aquelas em idade reprodutiva e produtiva em todo o mundo, chegando a alcançar em média cerca de 500.000 novos casos a cada ano. É de extrema importância à intervenção de enfermagem para se promover a saúde das usuárias nos serviços de saúde, através de um procedimento prático, rápido e de baixo custo e que se tem demonstrado bastante eficiente no combate ao câncer do colo uterino que é o Papanicolau. OBJETIVO: Avaliar as indicações de realização do exame Papanicolau em mulheres em idade fértil, tendo como base as diretrizes propostas pelo Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo Uterino. METODOLOGIA Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa a partir da técnica da revisão sistemática em pesquisa científica. Os artigos inerentes foram selecionados partir de metapesquisa simples no portal da Biblioteca Virtual em saúde, Entre a construção do protocolo de pesquisa e a conclusão do estudo, decorreram-se 08 meses. DISCUSSÃO: O Câncer do colo uterino é uma patologia que merece uma série de atenções, tendo como principal fator etiológico a infecção por HPV que está presente em cerca de aproximadamente 99,7% dos casos de carcinoma cervical em todo o mundo, onde alguns são de baixa malignidade e outros de alto nível. No entanto, apenas a realização do exame papanicolau não garante a integralidade da assistência de enfermagem às mulheres que o Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo Uterino preconiza assistencializar; sendo necessárias medidas voltadas para a educação em saúde. Estas devem revitalizar o cenário nacional fortalecendo o rastreamento e orientando as mulheres quanto à necessidade e importância da realização periódica do exame papanicolau, uma vez que os dados mostram que, mesmo com a implantação do Programa de Rastreamento do Papanicolau, ainda existem muitas falhas que comprometem a assistência e a cobertura do exame. CONCLUSÃO: Torna-se importante a intervenção de enfermagem frente às necessidades de saúde das mulheres assistencializadas. Soleva-se que o (a) enfermeiro (a) deve prestar uma assistência holística que esteja voltada para o campo bio-psico-social da mulher, desta forma a promoção em saúde e a prevenção atingirão eficácia integral.