Anais - 17º CBCENF
Resumo
Título:
VIVENCIANDO O OLHAR DO ENFERMEIRO FRENTE À HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)
Relatoria:
ANGELA MARIA ARRUDA DE PAULA
Autores:
- ANA CLÁUDIA DE FARIA ALVES LOMEU
- PALOMA RODRIGUES SALAZAR
- VANESSA VIEIRA DE OLIVEIRA
- REGIANE ROSA DUARTE
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A UTI é caracterizada como um setor do hospital onde estão internados pacientes graves, necessitando de assistência contínua e ininterrupta, acompanhados por uma equipe multidisciplinar, no qual o cuidado prestado é incorporado a tecnologias e a atenção ao ser humano e o relacionamento interpessoal acabam sendo consumidos pelo desgaste do profissional, o que acaba por tornar a assistência mecanicista e pouco geradora e promotora de saúde. Devido a essa importância, faz-se necessário um olhar clínico às dimensões do ser humano, considerando seu aspecto biopsicossocial através de uma abordagem do profissional Enfermeiro que contemple a subjetividade desse ser humano de forma que os cuidados prestados diariamente possam suprir as reais necessidades e ir além do próprio cuidado; conseguir vislumbrar todas as suas dimensões e atender de forma ampla e humanizada. Objetivos: Identificar no trabalho do Enfermeiro inserido na UTI os cuidados e práticas humanizadoras e demonstrar quais os fatores levam ao mecanicismo. Metodologia: Idealizado a partir da vivência na UTI do Hospital de Cataguases, Minas Gerais; o relato de experiência compreendeu o período de dezembro de 2013 a abril de 2014; sendo utilizada a ferramenta de análise descritiva a partir da observação direta dos cuidados prestados a pacientes que ali estavam internados, embasados na dinâmica de atendimento da Enfermeira plantonista (plantão diurno). Resultados: A Enfermeira plantonista assumia os cuidados de enfermagem propriamente ditos e também era responsável pela parte burocrática da unidade, o que tornava a realização do cuidado muitas vezes corrido, e o diálogo, o toque, a aproximação com o paciente não ocorria da forma adequada, culminando em um relacionamento terapêutico aquém às reais necessidades do indivíduo devido à sobrecarga de trabalho. Conclusão: Diante do exposto foi possível observar que o trabalho desempenhado pelo profissional Enfermeiro de forma humanizada ratifica-se como um desafio urgente; evidenciado pelas particularidades dos cuidados prestados em UTI e como esses cuidados vêm sendo prestados pelo profissional de enfermagem, muitas vezes assumindo uma prática mecanicista e que não se adéqua as reais necessidades do indivíduo internado, não alcançando o primordial que é cuidar de forma humanizada e gerar saúde.