INTRODUÇÃO: Assédio moral que também pode ser designado como violência moral no trabalho é uma das subdivisões da violência no trabalho ligada ao abuso psicológico, expressada pelo uso do poder, tendo como finalidade agredir a dignidade e integridade psíquica ou física do trabalhador. O mesmo pode ser classificado de acordo com a relação hierárquica entre o agressor e o agredido, sendo predominante a violência contra um sujeito que se encontra em um nível hierárquico inferior. É destacado nessa realidade o quantitativo de trabalhadores em saúde que vivenciam esse tipo de violência em diversos países, em especial os profissionais de enfermagem, com destaque maior o auxiliar de enfermagem. OBJETIVO: Analisar a tendências temáticas de pesquisas científicas sobre assédio moral no ambiente laboral da enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada no mês de abril de 2014, utilizando a base de dados BIREME. Compuseram a pesquisa as palavras-chave: “assédio moral”, “enfermagem” e “texto completo” como filtro. Essa busca resultou na totalidade de 22 trabalhos, sendo excluídos 7 por estarem na língua inglesa e 4 repetidos, compondo a amostra com 11 pesquisas publicadas de 2006 a 2012. Após leitura, os resultados foram organizados em tabelas descritivas e analisados com base na literatura relacionada a temática. RESULTADOS: Os principais assuntos dentro da conjuntura proposta foram agrupados resultado na construção de 7 categorias devidamente analisadas: Fatores predisponentes; Tipos de assédio moral, Identificação dos agressores; Comportamentos tomados pelos agressores; Violência e categoria profissional, gênero e raça; Conseqüências do assédio moral e Medidas de enfrentamento do problema. CONCLUSÃO: Apesar do pouco quantitativo sobre a temática, ouve a confirmação de que o assédio moral é uma violência ocupacional presente no ambiente laboral da enfermagem, com pouca resolubilidade. Um fator para tal é o silêncio das vítimas, tanto que estes profissionais têm reproduzido este tipo de violência. Dessa forma, é necessário um trabalho educativo desde o espaço acadêmico, de conscientização coletiva e individual, assim como adoção de estratégias gerenciais eficazes de punição de enfrentamento do problema, idealizando um ambiente de trabalho humanizado, ético e salubre.