Este trabalho vem abordar estudos relacionados as vivências de profissionais de enfermagem na assistência à criança com câncer, tendo em vista que esta relação gera inúmeros sentimentos, fato que pode influenciar na assistência prestada. Num imaginário coletivo, a criança é um ser saudável, cheio de vida, pronta a explorar e aprender tudo de novo. Aceitar um diagnóstico de câncer em um ser que ainda não aproveitou nada da vida, aprender a compreender e viver com o tratamento cruel, com a incerteza da morte, os procedimentos longos, causadores de desconfortos, dor, medo, e muitos sentimentos e emoções que ficarão marcados no desenvolvimento desta criança, são amedrontadores. Neste momento, torna-se fundamental o trabalho da equipe de enfermagem, proporcionando um ambiente favorável à assistência a esta criança. Com o objetivo de verificar a repercussão emocional na equipe de enfermagem durante a assistência à criança com câncer, o estudo foi realizado através de revisão bibliográfica, de março à novembro de 2012, com coleta de informações relacionadas aos profissionais de enfermagem frente à crianças com câncer, em livros, revista científica, buscando artigos públicos de 2000 até 2011. Após a análise, pode-se constatar a necessidade de capacitação dos profissionais de enfermagem e o acompanhamento por profissionais para que tenham o suporte emocional necessário para superar o sofrimento e o estresse pelo cuidado diário a criança com câncer e para prestar uma assistência mais adequada e de qualidade.