As alterações fisiológicas e psicoemocionais estimulam os jovens a viverem intensamente a sua sexualidade, assumindo atitudes de risco, seja por falta de informação e de orientação dos familiares, seja por influência de outros jovens. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o nível de conhecimento e a conscientização dos discentes do ensino médio do Colégio Estadual Presidente Costa e Silva, na cidade de Aracaju/Sergipe, sobre temas relacionados à sexualidade, com destaque para a transmissão e prevenção das DSTs. Os dados foram coletados no período de setembro a novembro de 2012 por meio de questionário (pré e pós-teste). Os resultados evidenciaram que houve relevância estatística em relação ao conceito de sexualidade (p<0,0001). A Aids foi a DST mais citada no pré-teste; no pós-teste foram citadas outras doenças, dessa maneira houve significância estatística (p<0,0001). No pré-teste a transmissão de DSTs através do beijo era desconhecida pela maioria, porém, no pós-teste houve aumento significativo de respostas afirmativas (p<0,0001). Quanto à via de maior risco de transmissão sexual de DSTs, observou-se diversidade de respostas no pré-teste, já no pós-teste, a via mais citada foi o sexo anal, havendo significância estatística (p<0,0001). A maioria negou a existência de efeito preventivo dos antivirais quando misturados a bebidas alcoólicas, tanto no pré, quanto no pós-teste, havendo significância estatística (p<0,0001). O aumento da incidência de DSTs em jovens foi atribuído à irresponsabilidade dos mesmos, porém, mudanças significativas entre as respostas em ambos os momentos possibilitaram a existência de significância estatística (p=0,0075). Concluiu-se que o percentual de respostas corretas foi crescente entre o pré e o pós-teste, revelando a importância das oficinas de prevenção na orientação sexual de adolescentes.