A hipertensão arterial sistêmica representa um grave problema de saúde pública, com elevado risco de mortalidade devido a suas complicações cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, principalmente na população idosa, o que tem influenciado na busca por melhoras na qualidade de vida desta população, onde se define como sendo a manutenção da saúde e em todos os aspectos da vida, físico, social, psíquico e espiritual. Este estudo tem como objetivo analisar a qualidade de vida de idosos hipertensos assistidos na USB do município de Bayeux-PB. Foi realizado um estudo exploratório descritivo com abordagem quali-quantitativa. Para tal propósito foram entrevistados 122 clientes e utilizado dois questionários, um sociodemográfico e um específico para avaliar a qualidade de vida o Minichal, desenvolvido na Espanha e traduzido para o Brasil. Através dos resultados, foi possível verificar que na população estudada, 67% dos pacientes são do gênero feminino e 33% são do gênero masculino, toda população estudada foi de idosos, a maioria entre 60 e 70 anos. Observamos também que 90 pacientes avaliaram negativamente sua qualidade de vida, destes 24 relataram que a hipertensão e o tratamento afetaram muito sua qualidade de vida, foi visto que o estado mental apresentou maior média e consequentemente pior qualidade de vida, já 32 pacientes relataram que a hipertensão e o tratamento não afetavam sua qualidade de vida. Após o estudo podemos afirmar que a cronicidade da hipertensão e o tratamento afeta a qualidade de vida dos idosos, e que os fatores associados negativamente a ela pioram a qualidade de vida.