LogoCofen
Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
DANYELLE BRAGA RODRIGUES CARDOSO
Autores:
  • Adolfo Luíz Bento Neves
  • MONIQUE LINDSY SILVA DE SOUZA
  • Alex Dumas Souza Campos
  • Edilma Pinheiro Oliveira Dias
Modalidade:
Pôster
Área:
Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Realizamos em subgrupo uma atividade integrada proposta pelos eixos Gestão e Gerenciamento dos Serviços de Saúde e de Enfermagem; Enfermagem Geronto-Geriátrica e Assistência de Enfermagem aos Povos Tradicionais da Amazônia com o objetivo de relatar a estrutura organizacional do atendimento à população idosa. Utilizamos como campo de pesquisa um Centro de Saúde Escola (CSE) em um bairro de Belém do Pará, no período de setembro à outubro de 2012, através de conversas informais com usuários, entrevistas com os profissionais, dados estatísticos, observação, prontuários, manuais e outros documentos. Percebemos que o CSE não apresenta um programa específico voltado à saúde da população idosa, preconizado pelo Ministério da Saúde. Entretanto, a atual estrutura organizacional permite a assistência nos níveis de atenção básica e ambulatorial, bem como em nível da assistência na prevenção e reabilitação de incapacidades, e quando necessário, realizam encaminhamentos. Após a observação da rotina da unidade e conversas com funcionários e usuários, identificamos diversos pontos positivos e negativos. Entre os positivos identificamos que estão presentes os profissionais necessários ao atendimento integral ao idoso no Hiperdia (Programa de Hipertensão Arterial e Diabetes) há uma preocupação com que o idoso não falte; seja avisado caso não haja expediente e também há baixa desistência dos pacientes do programa. Com isso, percebemos os motivos para a grande procura por parte dos pacientes idosos aos atendimentos no CSE. Entre os pontos negativos, destacamos as dificuldades de acesso dos idosos aos prédios anexos em que funcionam as especialidades, pela distância entre eles. Sugerimos centralizar as especialidades em um mesmo prédio, se possível. Observamos que na unidade não são realizadas ações em grupo, e também não há espaço físico para que isso aconteça, o que representa uma grande perda na relação assistência à saúde e qualidade de vida. Sugerimos que a unidade forme grupos com os pacientes idosos e comece a pensar uma parceria com locais alternativos para realização de atividades físicas, buscando a realização de ações benéficas ao corpo e mente. Desta forma, podemos concluir que a tarefa integrada proposta foi importante, pois conseguimos fazer uma associação da teoria com a prática. A equipe profissional, a direção da unidade e os professores mostraram-se disponível para nos atender em todos os momentos contribuindo assim para um bom trabalho e grande aprendizagem.