A qualidade de vida passa a ser uma preocupação mundial, sendo considerada pelos estudiosos um desafio para os que buscam meios que possam ser implantados no cotidiano, com objetivo de apontar sugestões em busca de bons resultados Sabe-se, contudo, que é alta a prevalência de tuberculose (TB), sendo este um antigo problema de saúde pública no Brasil e no mundo. A TB ocupa no Brasil, atualmente, o 17° lugar do total de 82% de casos no mundo O estado de Pernambuco possui a maior taxa de incidência da doença da região nordeste e a segunda maior taxa de mortalidade do país. Este estudo objetivou analisar a qualidade de vida de pacientes portadores de Tuberculose que fazem parte da II GERES do Estado de Pernambuco. Foi realizado um estudo quanti-qualitativo, de caráter exploratório e descritivo.Para tal propósito, foram entrevistados 55 pacientes portadores de tuberculose pulmonar que eram acompanhados pela ESF. Foi realizada uma entrevista e aplicado um questionário socioeconômico e o WHOQOL-BREF, instrumento desenvolvido pela OMS. Através dos resultados, foi possível verificar que na população amostral estudada 76% eram do gênero masculino, 42% tinham o ensino fundamental incompleto, 20% eram agricultores, 42% solteiros, 82% tinham renda de um salário mínimo, 60% tabagistas, 33% ingeriam álcool, 18% usuários de drogas ilícitas e a maior quantidade da amostra era de aprisionados. Verificou-se que a maioria declarou uma boa qualidade de vida e ter uma saúde ruim. Apresentaram melhores escores para o domínio psicológico com média de 63,94 seguido de 58,94 para relações sociais e 51,14 para o domínio meio ambiente. Os piores escores foram para o físico com média de 47,53 Após o estudo, pode-se afirmar que a tuberculose dificulta todos os aspectos da manutenção de uma boa qualidade de vida o que por sua vez pode causar uma grande insatisfação com a saúde no momento vivenciado.