INTRODUÇÃO: As intoxicações não intencionais, principalmente por medicamentos, representam um problema de saúde pública em virtude da elevada prevalência. Estima-se que em torno de 60% das tentativas de suicídio no Brasil são por ingestão abusiva de medicamentos, sendo que os medicamentos ocupam o primeiro lugar nos acidentes resultantes da exposição a agentes tóxicos. As principais classes de medicamentos envolvidos nas intoxicações são os ansiolíticos, antidepressivos, analgésicos e anticonvulsivantes. OBJETIVOS: Analisar o conteúdo das publicações sobre intoxicações medicamentosas. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa narrativa do tipo descritiva, os artigos indexados foram obtidos através da base de dados LILACS. Os descritores utilizados foram intoxicação, medicamentosa e acidentes. Para coleta de dados foi utilizado um formulário contendo informações sobre: título, periódico, ano de publicação, método utilizado e objeto de estudo. Utilizaram-se como critério de exclusão as publicações fora do período dos últimos 10 anos e as que não possuem resumo. Foram encontrados 383 artigos dos quais 22 cumpriram os critérios de elegibilidade. RESULTADOS: dos 22 artigos analisados 21(95,4%) são quantitativos e 1 (4,5%) são qualitativos. Os anos com maior número de publicações foram 2006 e 2010, ambos com quatro publicações (18,1%). O periódico com mais publicação foi a Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 6 (27,2%). A temática mais abordada foi a Perfil das intoxicações e eventos tóxicos ambos com quatro (18,1%) das publicações. CONCLUSÃO: O fácil acesso da população aos Medicamentos, A curiosidade intrínseca principalmente das crianças e o uso abusivo de medicamentos facilita a ocorrência de eventos tóxicos, por isso é necessário à atuação dos profissionais de saúde no estabelecimento de medidas de educação em saúde objetivando a prevenção de eventos tóxicos.