INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento tem sido acompanhado e discutido pela academia, gestores e profissionais de saúde no sentido de proteger as pessoas idosas, como cidadãos que são. Assim, os serviços de saúde deixam de ter foco apenas no prolongamento da vida e passam a investir na manutenção e promoção da capacidade funcional de indivíduos, de modo que este continue autônomo e independente. OBJETIVO: Integrar o conhecimento produzido sobre pessoa idosa e capacidade para o trabalho. METODOLOGIA: Revisão integrativa da literatura, orientada pela questão: Existem correlações de sexo, idade, percepção de saúde, doenças crônicas e condições socioeconômicas, com capacidade para o trabalho em pessoas idosas? Utilizamos quatro bancos de dados, a saber: MEDLINE, LILACS, CINAHL e PUBMED, empregando os descritores idoso, avaliação da capacidade de trabalho e efeito do trabalho sadio. RESULTADOS: Das 178 publicações identificadas, 143 foram excluídas, resultando 35 publicações para este estudo. Idade, sexo, atividade física, fatores socioeconômicos e nível maior de escolaridade apresentam forte influência sobre a capacidade de trabalho nas pessoas idosas. Doenças crônicas, estresse e carga de trabalho físico pesado estão associados com a perda dessa capacidade e saída precoce da vida ativa. CONCLUSÃO: A capacidade de trabalho tem sido explorada na perspectiva de valorizar a pessoa idosa no ambiente de trabalho através de adaptações, qualificações e requalificações. Exercícios de relaxamento, resistência aeróbica e treinamento de força têm contribuído para manter os trabalhadores idosos mais saudáveis e ativos.