A educação permanente em saúde abrange as atividades de educação em saúde destinadas à ampliação das capacidades dos indivíduos para o autocuidado e as atividades de educação voltadas à formação contínua dos profissionais de saúde, compreende um processo educativo que possibilita o surgimento de um espaço para (re)pensar e (re)fazer no trabalho, mostrando que as instituições de saúde possui papel primordial no desenvolvimento permanente e continuado dos trabalhadores, permitindo dessa forma o bem–estar social. O presente estudo teve como objetivo discutir o papel do Enfermeiro na educação permanente no âmbito hospitalar, buscando identificar as ações da coordenação de enfermagem no âmbito da educação permanente; analisar o papel das intervenções do enfermeiro em relação aos trabalhos efetuados na educação permanente segundo a produção científica brasileira do período de 2000 a 2011. A pesquisa foi realizada através de consultas a artigos e monografias nas bases eletrônicas de dados indexados como Scientifc Eletronic Library Online – SCIELO, Literatura da América Latina e Caribe – LILACS e Biblioteca Cochrane no sítio da Biblioteca Virtual em Saúde – BIREME, abrangendo uma seleção de periódicos no idioma brasileiro. Após a leitura e descrição inicial, os textos foram classificados conforme a convergência dos assuntos abordados. Dentre os artigos e manuais encontrados com a temática relacionada, 30 foram pré-selecionados para possibilitar uma analise sistemática, com resultados satisfatórios devido à clareza e compatibilidade dos conteúdos, ou seja, uma discussão com respaldo científico. Dentre estes, constituiu-se, portanto, 09 artigos sobre a educação em saúde; educação permanente; enfermagem inserida no processo de educação permanente, contemplando melhor o tema em questão, por atender os objetivos do estudo, os demais foram excluídas por não condizer com a temática do estudo. O estudo pode evidenciar que a Educação Permanente para ser fonte de conhecimento e de mudança no ambiente de trabalho, necessita de ferramentas de planejamento e mudanças nas práticas que envolvam a saúde, por parte dos recursos humanos. Para isso é imprescindível que este processo de EP frise a qualidade dos serviços, mediante um processo comprometido com a prática do trabalho, intercalando os processos de trabalho das equipes nas instituições hospitalares, e na conscientização dos compromissos por partes dos envolvidos.