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Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
“PSIU! CONVERSA COMIGO...” O DIÁLOGO TERAPÊUTICO PRÉ-PARTO NA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA EM OBSTETRÍCIA
Relatoria:
SUZANA WALESKA DA S. BARRÊTO
Autores:
  • JANK LANDY SIMOA ALMEIDA
  • JOSEANA DE ALMEIDA DIAS
  • SUZANA PEREIRA CARDOSO DA SILVA
  • JESSIANE MARQUES ROCHA
Modalidade:
Pôster
Área:
Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A assistência ao parto humanizado em saúde surge como uma opção para modificar o cenário construído ao longo dos anos no Sistema Único de Saúde, que exige uma reflexão sobre o funcionamento do sistema nos diversos estágios que o compõem, à exemplo da dificuldade no acesso e a falta de qualidade em muitos serviços de saúde oferecidos. A assistência humanizada ao trabalho de parto significa proporcionar a mãe e bebê um atendimento de qualidade possibilitando conforto e segurança. OBJETIVO: Descrever a experiência vivenciada por um grupo de alunas de graduação em enfermagem na assistência ao parto humanizado. METODOLOGIA: Estudo empírico-descritivo, exploratório, de relato de experiência vivenciada por discentes do curso de enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande, a partir das aulas práticas da disciplina Saúde da Mulher, no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida, em outubro de 2012. A experiência foi baseada na observação participante e convergência assistencial, pautada na técnica do diálogo terapêutico. RELATO: Durante as observações participantes e conversas com as gestantes percebeu-se grande insegurança por parte destas com relação ao parto; a maioria relatou ter sofrido muito durante a primeira experiência e não queria repetir o potencial sofrimento, em um momento que deveria ser sinônimo exclusivo de felicidade. O diálogo terapêutico foi empregado com as parturientes minimizando dúvidas e acalentando cada uma na superação de medos e inseguranças. Por entender que toda ação gera uma reação, e que o comportamento das gestantes é quase sempre reflexo do que lhes é oferecido, as discentes assumiram o papel de doulas e familiares para, através de palavras e simples gestos, promover um ambiente acolhedor ao parto. A experiência discente foi enriquecedora por ratificar a importância da comunicação direcionada e eficiente entre os agentes e pacientes da parturição, refletindo assim bons resultados também no puerpério. CONCLUSÃO: Inicialmente foi possível observar a fragilidade do Sistema de Saúde com relação ao atendimento humanizado durante o parto e nascimento, indicando a necessidade de profissionais sensíveis às necessidades individuais que cada ser apresenta em momentos de tensão. Além disso, as discentes sentiram a responsabilidade de ter sob seus cuidados um dos mais complexos casos assistenciais na área da saúde, o binômio mãe/filho, só levando o senso crítico e construtor de opções eficazes de promoção da saúde.