A política nacional de Urgência e Emergência tem importância na saúde de toda população, pois busca estabelecer protocolos que melhorem as assistências às urgências/emergências, já que estes serviços passaram a ser o principal acesso dos pacientes à assistência gerando uma grande demanda das emergências, ocasionando a longa permanência dos pacientes, muitas vezes sem priorização da assistência em uma inversão da finalidade de tais serviços, que deveriam ser uma etapa de transição para outro tipo de atendimento. Sendo assim, desejou-se investigar os maiores percalços para implantação do protocolo de classificação de risco nas urgências/emergências de hospitais públicos, analisar o acolhimento ao usuário da urgência e emergência e os principais benefícios da implantação do protocolo de classificação de risco. O método de estudo foi de revisão de literatura e elaborado com base em artigos publicados entre os anos de 2010 a 2013, bem como manuais e normatizações do Ministério da Saúde. Com o estudo foi possível verificar que a proposta do Protocolo de Risco é proporcionar um atendimento voltado para as necessidades clínicas dos usuários, gerando uma reorganização do atendimento proporcionando melhor a humanização, acesso e resposta satisfatória ao usuário em estado grave, contribuindo para a agilidade e segurança no atendimento aos usuários. Constatou-se que o protocolo mais utilizado no Brasil é o de Manchester e as maiores dificuldades na implantação do protocolo estão na resistência da equipe e dos usuários com o novo, no entanto faz-se necessário orientar e promover a educação continuada através de treinamentos e cursos de extensão sobre o tema a equipe e usuários.