INTRODUÇÃO: As doenças do aparelho circulatório acarretam taxas de mortalidade proporcional de 32,3%, e constituem as principais causas de óbito no Brasil. Este grupo é liderado pela doença cerebrovascular (DCV), que é responsável por um terço das mortes. Dentre as DCV, destaca-se o acidente vascular cerebral (AVC), que pode se apresentar de formas variadas, ter diferentes manifestações clínicas e etiologias diversas.OBJETIVO: O estudo objetivou analisar as publicações científicas sobre os fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral.METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo pesquisa narrativa, os artigos indexados foram obtidos através de bases de dados da biblioteca virtual em saúde, buscado nas bases de dados, LILACS e SCIELO. Para coleta de dados foi utilizado um formulário contendo informações sobre: título, periódico, ano de publicação, método utilizado e objeto de estudo. Os dados foram obtidos utilizando-se os descritores AVC, fatores de risco e cerebrovascular. Utilizaram-se como critério de exclusão as publicações fora do período dos últimos 10 anos e as que não possuem resumo. Foram encontrados 190 artigos dos quais 27 cumpriram os critérios de elegibilidade. RESULTADOS: Dos artigos analisados 26 (96,2%) são quantitativos e 1 (3,7%) são qualitativos. Os fatores de risco mais estudados foram: fatores de risco em geral 9 artigos (33,3%) e hipertensão arterial 5 artigos (18,5%), seguido por arritmias cardíacas 3 (11,1%), diabetes 2 (7,4%), procedimentos cirúrgicos 2 (7,4%), raça 1 (3,7%), tabagismo 1 (3,7%), medicamentos 1 (3,7%), ritmo circadiano 1 (3,7%), fatores de risco em pediatria 1 (3,7%), perfil epidemiológico 1 (3,7%).Os anos com maior número de publicações foram 2009 com 6 artigos (22,2%) e 2004 com 6 (22,2%), seguido por 2007, 2010 e 2012 ambos com 3 artigos (11,1%), 2008 e 2013 ambos com 2 artigos (7,4%), 2006 e 2011 ambos com 1 artigo (3,7%). CONCLUSÃO: Este levantamento nos permite concluir que existem diversos fatores de risco associados à ocorrência de AVC, sendo o mais prevalente a hipertensão arterial, por isso é necessário uma atuação do profissional de saúde com medidas de promoção e de prevenção e recuperação da saúde, objetivando a redução deste agravo e de suas complicações.