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Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
O PRINCÍPIO DA INTEGRALIDADE NA CONCEPÇÃO DE ENFEMEIROS NO MUNICÍPIO DE ARARIPINA-PE: ELEMENTOS PARA REFLEXÃO
Relatoria:
EDILASY BARBOSA MARIZ
Autores:
  • SABRINA MOTA ALENCAR
  • ANGELA VALERIA XAVIER DE FRANÇA
  • LOYANE GOMES ALVES
  • JACYLENE KELLY ALVES TRINDADE
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O princípio da integralidade, preconizado pela política do Sistema Único de Saúde (SUS), visa garantir o atendimento ao usuário nas suas necessidades em todas as esferas desse sistema, fornecendo uma assistência aprimorada e diferenciada, tendo como foco o indivíduo e não se limitando somente a doença e a dimensão biológica. Nesse sentido, o estudo teve como objetivo analisar a percepção dos profissionais enfermeiros atuantes nas unidades básicas de saúde e na unidade de referência hospitalar do município de Araripina - PE, em relação ao princípio da integralidade para que fosse possível descrever como esse princípio se efetiva no município através dos níveis de atenção do SUS por meio da atuação desses profissionais na realização da referência e contra referência de pacientes. O interesse surgiu pela experiência prática ao se observar o fluxo de encaminhamentos das unidades básicas para o hospital de referência e perceber certa dificuldade na comunicação nos níveis de atenção em referenciar e contra referenciar os pacientes. Para alcance dos objetivos utilizou-se na pesquisa uma abordagem qualitativa descritiva com coleta de dados através de entrevistas semiestruturadas, onde as mesmas foram analisadas a partir do método de análise de conteúdo e apresentados em categorias divididas em: A integralidade na visão do enfermeiro; A integralidade no atuar em Saúde; Referência e contra referência: cooperação para a integralidade em saúde através de encaminhamentos; e Contra referência: significado em Saúde Pública. Os dados coletados evidenciaram que embora todos os enfermeiros soubessem conceituar o princípio da integralidade como a assistência ao paciente como um todo e a integração dos níveis de complexidade de atendimento, a pesquisa mostrou que o fluxo de atendimento integral necessita de ajustes para superar os déficits no que diz respeito às condições operacionais necessárias ao bom relacionamento entre a saúde da família e os demais níveis de complexidade. A carência de integração em relação aos níveis de atendimento, dificuldade em realizar encaminhamentos e o funcionamento precário do retorno do fluxo de atendimento da atenção de maior complexidade para a de menor complexidade também foram percebidos como ineficazes. Dessa forma, torna-se necessário aprimorar a melhoria no atendimento ao usuário visando garantir-lhe a integralidade que lhe é de direto.