INTRODUÇÃO: A vacinação contra a gripe no Brasil tem como objetivo principal à redução da morbimortalidade e as internações advindas da ação do vírus influenza nos grupos considerados prioritários, tais como: pessoas com idade a partir de 60 anos, crianças menores de 02 anos, gestantes, puérperas e trabalhadores de saúde. A referida imunização ocorre geralmente sob a forma de campanhas e o período de realização destas antecede o período de maior circulação do vírus. OBJETIVO: Descrever a experiência vivenciada por um grupo de alunas de graduação em enfermagem na assistência de imunização contra influenza. METODOLOGIA: Estudo empírico-descritivo, exploratório, de relato de experiência vivenciada por discentes do curso de enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande, a partir das aulas práticas da disciplina Saúde da Criança, durante a Campanha de Vacinação contra Influenza, em 20 de Abril de 2013 em Unidade Básica de Saúde. A experiência foi baseada na observação participante e convergência assistencial. RESULTADOS: Durante a experiência 54 pessoas foram submetidas à imunização contra a Influenza. O público alvo foi composto por pessoas com idade a partir de 60 anos, gestantes, puérperas e crianças de idade inferior a 02 anos. Verificou-se que a maioria dos atrasos vacinais eram influenciados por fatores tais como: esquecimento da mãe, falsas contraindicações, falha nas orientações dos funcionários, dúvidas com relação a idade que a criança poderia receber a vacina. Após a identificação destes fatores deletérios a imunização, os vacinados foram orientados quanto à proteção específica que a vacina pode proporcionar, quanto ao autocuidado em saúde e também com relação a duvidas pertinentes aos efeitos adversos vacinais e importância da atualização do cartão de vacina. CONCLUSÃO: Ratificou-se a importância do paradigma da Vigilância em Saúde como artifício mister na prevenção de doenças e na promoção da saúde. Além disto, a vivência contribuiu para a consolidação do caráter técnico-científico na vida dos docentes, colaborando para a maior segurança laboral e sensibilização ante as situações assistenciais que ainda se fazem comuns no nível primário de atenção a saúde.