INTRODUÇÃO: A assistência humanizada a parturiente é uma prática estimulada pelo Ministério da Saúde através da Política Nacional de Humanização. O trabalho de parto representa na vida da mulher um momento complexo imbuído de medos, anseios, felicidade e fragilidade, sendo assim, o apoio emocional e a assistência técnico-científica qualificada otimizam o nascimento enquanto momento de sublime interação entre mãe e filho. Cada vez mais as maternidades brasileiras desenvolvem serviços humanizados de assistência, em função da credibilidade acreditada por profissionais de saúde e pacientes ao processo de atenção integral ao ser humano. OBJETIVO: Descrever a experiência vivenciada por um grupo de alunas de enfermagem na assistência pré-parto humanizado. METODOLOGIA: Estudo empírico-descritivo, exploratório, de relato de experiência vivenciada por discentes do curso de enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande, a partir das aulas práticas da disciplina Saúde da Mulher, no Instituto de Saúde Elpídeo de Almeida, em abril de 2013. A experiência foi baseada na observação participante e convergência assistencial. RELATO: Na primeira fase do trabalho de parto, realizaram-se anamnese e exame físico, verificação dos sinais vitais, manobras de Leopold/Ziefel, controle da dinâmica uterina e ausculta dos batimentos cardiofetais (a cada meia hora ou conforme a necessidade da gestante, com maior frequência em casos de alterações ou na aproximação do período expulsivo), técnicas de relaxamento (deambulação, massagens com compressa morna na região lombar), educação postural e adaptações confortáveis de posicionamento, além do apoio e segurança emocional. ANÁLISE: Foi possível vivenciar o quanto a assistência centrada nas necessidades da cliente, respeitando-se seus direitos, torna-a protagonista de todo o processo, contribuindo para a ocorrência de parto vaginal saudável. O binômio mãe-filho foi trabalhado com excelência no Pré-natal imediato, estreitando vínculos com a equipe multiprofissional, e conduzindo à sala de partos uma parturiente muito mais consciente, tranquila e preparada para a maternidade. CONCLUSÃO: O período de expectação da expulsão fetal é propício para ambientação e prática de condutas humanizadas que tornem a parturiente partícipe ativa de todo o processo, assumindo assim, uma postura mais confiante ante o trabalho de parto e otimizando sua satisfação com a assistência direcionada.