Introdução: A realização de uma assistência pré-natal adequada se dá por meio do atendimento da gestante por uma equipe multidisciplinar, que possa desenvolver seu trabalho em um ambiente higiênico e confortável tanto para o profissional quanto para a mulher. A assistência pré-natal é reconhecida pelo seu impacto e transcendência como um dos componentes que contribuem para a redução significativa da mortalidade materna, servindo também com uma forma eficaz de prevenir complicações que possam repercutir nocivamente sobre o feto. Objetivo: traçar o perfil socioeconômico das mulheres atendidas no pré-natal na Unidade de Saúde da Família – Boa Esperança de Campo Novo do Parecis- MT. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e quanti-qualitativo, realizada em uma Unidade de Saúde da Família – Boa Esperança de Campo Novo do Parecis- MT. Os dados foram coletados através de documentos e questionário semi-estruturado; registros no livro do SISPRENATAL; registros de clientes no ROA e arquivos da unidade de saúde, foram analisados os dados referentes às mulheres atendidas de janeiro a de março de 2011. Foram respeitados todos os preceitos éticos citados pela Resolução 196/ 96 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Neste período 8 mulheres foram atendidas, sendo que 8 (75%) tinham de 17 a 26 anos e 2 (25%) de 27 a 36 anos. No tangente ao estado civil 4 (50%) eram solteiras, 2 (25%) casadas e 2 (25%) amasiadas. No tocante à atuação profissional 4 (50%) eram do lar, 1(12,5%) era estudante e apenas 3 (37,5%) possuíam vinculo empregatício. Quanto à renda familiar 3 (37,5%) possuem renda de 3 ou mais salários mínimos, 3 (37,5%) renda de 2 salários mínimos e 2 (25%) renda de 1 salário mínimo. Referente à escolaridade 1 (12,5%) possui ensino superior completo, 3 (37,5%) possuem ensino médio completo, 2 (25%) ensino médio incompleto e 2 (25%) ensino fundamental completo. Quando questionadas sobre gestações anteriores 4 (50%) estavam na terceira gestação, destas 3 (37,5%) mencionaram 1 aborto anterior, 2 (25%) na segunda gestação, sem aborto, e 2 (25%) eram primigestas. Segundo os registros da unidade de saúde em estudo, todas as participantes desta pesquisa, durante a assistência de pré-natal no ano de 2011, estavam com suas imunizações em dia. Conclusão: Conhecer o perfil socioeconômico das gestantes cadastradas é fundamental para subsidiar o planejamento das atividades a serem realizadas pela equipe de saúde durante o pré-natal, como também no parto e puerpério.