Anais - 16º CBCENF
Resumo
Título:
ALIENAÇÃO, BRASIL E SUS
Relatoria:
TIFFNAY DAVVAED DAVVID DE FRANÇA SOUZA
Autores:
- ALINE GOMES AMORIM
- JULIANA GOMES BASTOS
- MARIA VAQUÍRIA LOPES PEDROSA CHAGAS
- ELAINE KRISTHINE ROCHA MONTEIRO
Modalidade:
Pôster
Área:
Cidadania, alienação e controle social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Historicamente o Brasil foi um país construído por exploradores de riquezas naturais, trabalhos manuais e da ignorância dos seres humanos. Dessa forma originou uma sociedade a qual é incapaz de perceber a extração de suas maiores riquezas em todas as suas formas. A colonização de exploração ainda influencia nas dificuldades de lidarmos com as questões que regem a sociedade brasileira, inclusive na qualidade de vida para se ter saúde. OBJETIVO: Identificar a falta de garantia dos princípios básicos do SUS, mediante a domesticação histórica da sociedade brasileira imposta por seus governantes. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada em revistas de saúde, periódicos e pela internet nas bases de dados LILACS e SCIELO, com artigos publicados no período entre 2010 e 2013. Foram selecionados 26 artigos que tratavam do assunto, sendo estes publicados na íntegra e online. RESULTADOS: A cegueira da realidade atrelada ao comodismo permite com que a qualidade de vida da população, sendo ela por completa, continue distante e utópica. No Sistema Único de Saúde (SUS) esta inaptidão permite a exclusão social, consentindo a quebra da universalidade à garantia do seu direito constitucional. A população continua como coadjuvante diante da improvisação que é submetido o SUS, não percebem que as terceirizações e as privatizações que querem impor não vão resultar em nenhum tipo de melhorias, isso porque somente com uma discussão séria da estrutura organizacional do SUS resultaria em bons frutos. Nossos cidadãos estão soterrados por 25 anos de políticas econômicas que só declinaram os avanços da Reforma Sanitária e anularam o máximo possível da Seguridade Social e o direito da população de exercer uma plena cidadania. É importante enfatizar que essa alienação social acaba sendo um lucro político, porém não pode ser conceituada com falsas consciências ou ingenuidade política, ela parte da relação do homem com a sociedade, não deve existir essa separação. CONCLUSÃO: Espera-se que reconstruímos o ser humano que luta pela desalienação não apenas em um aspecto intelectual, mas em ações que revejam a consciência das tendências particulares, que neste domínio sejam capazes de enxergar os partícipes da construção de políticas públicas como uma construção social que tende a buscar qualidade de vida.