Introdução: A doença terminal caracteriza-se pela presença de uma doença em fase avançada, progressiva e incurável, presença de numerosos problemas ou sintomas intensos. O cuidado é uma atitude de ética capaz de prolongar a duração de vida do ser cuidado. Vale ressaltar que o paciente necessita de cuidados que vão além da tecnologia, ou seja, ao realizar a assistência ao paciente terminal, é de grande importância o olhar direcionado para a pessoa, visando, o bem-estar e a autonomia nos momentos que lhe restam. Objetivo: Nesse sentido, essa pesquisa visa relatar a experiência de um grupo de acadêmicas relacionada com a assistência ao idoso em fase terminal. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por um grupo de discentes do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande durante a atividade da disciplina de Saúde do Idoso referente à assistência ao idoso em fase terminal, realizado no período de 30 de julho a 07 de agosto de 2013. Resultados: Essa experiência permitiu refletir o quanto os discentes estão despreparados frente ao cuidar de idosos em fase terminal, porém, percebeu-se que esses idosos necessitam de uma assistência humanizada para o enfrentamento adequado dessa condição. No que se refere aos aspectos éticos, pode-se verificar que se desenvolve a partir do momento que é respeitado a individualidade do paciente e quando se compreende que a morte é uma condição complexa não só para o paciente, mas também para a família, a qual vivencia momentos de angústia e apreensão devido ao medo da morte de seu ente querido. Conclusão: Enfim, esse aprofundamento sobre os cuidados aos pacientes idosos em fase terminal concedeu a oportunidade de conhecer muitos aspectos que envolvem esse cuidado bem como, permitiu compreender que a assistência deve ser estendida também a família, sendo assim, torna-se necessário que os profissionais de saúde sejam capazes de compreender e assistir a complexidade dessa condição.