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Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: CIRCUNFERÊNCIA BRAQUIAL E ADEQUAÇÃO DE MANGUITOS
Relatoria:
SUZANA WALESKA DA S. BARRÊTO
Autores:
  • TACIANA DA COSTA FARIAS ALMEIDA
  • TAYSE MAYARA DE F OLIVEIRA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ética e Legislação em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI-A) é um local onde se verifica continuamente a pressão arterial (PA), mas nem sempre sua aferição é realizada de maneira correta. A influência da largura do manguito na avaliação dos valores de pressão arterial foi constatada em 1901 por Von Recklinghausen, manguitos estreitos superestimam os valores da PA e manguitos maiores subestimam. Realizou-se um estudo quantitativo, descritivo exploratório e de corte transversal, em uma UTI-A de um Hospital Universitário do interior do estado da Paraíba. Objetivos: verificar a disponibilidade de tamanhos de manguitos e a sua adequação a circunferência braquial (CB) dos pacientes internos na unidade. Foi selecionada uma amostra por conveniência de 46 pacientes, durante o período da coleta de dados (Dezembro 2012/Março 2013), de ambos os sexos, idade média de 56 anos, internados neste setor por diferentes especialidades, que estavam sob os cuidados de enfermagem com a medida da PA sendo realizada de forma indireta (método auscultatório ou oscilométrico). Inicialmente, foi realizado um levantamento, junto aos profissionais do setor, quanto à disponibilidade de manguitos de diferentes tamanhos e posteriormente foi realizada a medida da CB com fita métrica inelástica de acordo com as recomendações da VI Diretriz Brasileira de Hipertensão. Havia disponibilidade, na unidade, de manguitos nas seguintes dimensões: 34x15cm, 28x12cm, 23x12cm e 17x10cm. A utilização do método auscultatório se sobressaiu em relação ao método oscilométrico, com monitor multiparâmetro, para esta amostra. Com relação à circunferência braquial, apenas 16 sujeitos (34,8%) estavam com manguitos adequados à circunferência braquial, 28 sujeitos (60,9%) estavam utilizando manguitos maiores que o adequado, levando a subestimação do valor da pressão arterial e dois deles (4,3%) estava com o manguito muito pequeno em relação à circunferência braquial, ocasionando nestes casos, a superestimação do valor da PA. Os resultados do estudo mostram a necessidade de realização de atividades de educação continuada para os profissionais que atuam na unidade, para que eles possam realizar a medida da PA de forma segura, utilizando o manguito ideal a CB de cada paciente, prevenindo assim a leitura de valores incorretos de um parâmetro vital e guiador de condutas em Unidade de Terapia Intensiva – a Pressão Arterial, visto que há nesta unidade, manguitos de diferentes tamanhos para que possa ser selecionado o manguito ideal.