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Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
ANÁLISE DOS INDICADORES DA ASSISTENCIA PRÉ-NATAL NO MUNICÍPIO DE PATO BRANCO – PR
Relatoria:
GRACIELE APARECIDA COLUSSI DE CHAVES
Autores:
  • Graciele Aparecida Colussi Chaves
  • Cleunir De Fatima Candido De Bortoli
  • Maria Luciana Botti
Modalidade:
Pôster
Área:
Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A saúde da mulher no Brasil passou a ser contemplada nas políticas nacionais de saúde em meados dos anos 30. Até os anos 70, limitava-se à assistência relacionada à gravidez e ao parto. O processo de implantação do Programa de Atenção Integral a Saúde da Mulher (PAISM) ocorreu no período de 1984 a 1989. Na década de 1990 teve maior amplitude em sua execução, sofrendo influências a partir da proposição do SUS. O Ministério da Saúde, através da Portaria GM/MS n.º 569, de 1 de junho de 2000, instituiu o Programa Nacional de Humanização do Parto e Nascimento (PHPN), garantindo o acesso das gestantes e recém-nascidos a atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação, parto, puerpério e período neonatal. A presente pesquisa objetivou avaliar os indicadores da assistência Pré-Natal, disponíveis no SISPRENATAL, durante o período de janeiro de 2005 a dezembro de 2011 no Município de Pato Branco Pr. Trata-se de um estudo retrospectivo, de caráter descritivo e exploratório, a abordagem de análise eleita foi à quantitativa. O sujeito da pesquisa foi o banco de dados do SISPRENATAL, através do relatório gerencial dos indicadores. Para análise, foi elaborada uma distribuição de frequência e os dados apresentados na forma de gráficos e tabelas, posteriormente avaliados e discutidos. O gerenciamento dos dados depende das informações fornecidas através da alimentação do sistema, estando vulnerável às subnotificações dos dados. Com base nos resultados obtidos, constatou-se que a captação precoce das gestantes encontra-se em um percentual médio de 85%, sendo o ano de 2008 com o melhor indicador, 92,53% das gestantes inscritas até 120 dias de gestação, e no ano de 2005 o pior indicador com 78,66%. Quando avaliamos o percentual de gestantes inscritas que realizaram o mínimo de 6 consultas, observamos indicadores aquém do esperado, levantando a hipótese de subnotificação dos dados, onde o ano de 2005 obteve 58,80%, quando comparado ao indicador do percentual de gestantes com o mínimo de 6 consultas e a consulta puerperal, identifica-se um aumento para 67,42% em 2005. A subnotificação é reforçada ao avaliar cada indicador, considerando um declive nos anos de 2005 e 2009, levando em consideração estudos comparativos onde há discrepância entre dados do SISPRENATAL e os dados obtidos no cartão da gestante.