Anais - 16º CBCENF
Resumo
Título:
BRINQUEDO TERAPÊUTICO: DIFICULDADES ENFRENTADAS PELO ENFERMEIRO NA SUA UTILIZAÇÃO
Relatoria:
JULIANA DO CARMO MORAES
Autores:
- Bianca Morelli Fernandes
- Vitória Sevilhano Nogueira Bley Monteiro
- Orientadora Profª Me Luzana Mackevicius Bernardes
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e Legislação em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Quando uma criança é submetida a internação, na maioria das vezes é restringida de brincar, podendo prejudicar o processo de tratamento assim como os procedimentos que serão realizados. (SCHMITZ, PICCOLI, VIERA 2003) O Brinquedo Terapêutico (BT) é o recurso que o enfermeiro tem para poder comunicar-se com a criança durante a hospitalização, de modo a entender seus medos, desejos e ansiedades; informá-la sobre seu estado e sobre a hospitalização, fazendo com que ela compreenda e colabore com os cuidados e minimizando possíveis agravos emocionais. Objetivo: Conhecer as dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros em relação à utilização do Brinquedo Terapêutico por meio de uma revisão sistemática de literatura. Método: Trata-se de um estudo de revisão sistemática de literatura com recorte temporal de cinco anos entre 2008 e 2013. A pesquisa foi realizada em bases de dados que pudessem direcionar os estudos ligados ao tema, foram encontrados 21 artigos nas seguintes fontes: Scielo (16 artigos), Revista Gaúcha de Enfermagem (3 artigos), Base de dados da USP (1 artigo) e Revista Brasileira de Enfermagem REBEn (1 artigo). O estudo permitiu identificar inicialmente 21 artigos, considerando o objeto do estudo, excluídos 10, pois não traziam o delineamento da pesquisa e incluídos no estudo 11 artigos que tratam da dificuldade do uso do BT. Resultados e Discussão: De um modo geral os artigos mostram que entre as diversas formas de comunicação com a criança, o brinquedo mostra-se como uma das mais eficientes, sendo este entendido como uma ferramenta de grande valia para qualquer criança, pois auxilia em seu desenvolvimento cognitivo, social e emocional. (ARAUJO, DANTAS, FONTES, OLIVEIRA, RODRIGUES, OLIVEIRA, MAIA, 2010; PEREIRA, SANTOS, 2008). As literaturas mostram que nem todos os profissionais conhecem o BT e referem falta de tempo para executa-lo no seu cotidiano, incluindo também o desconhecimento na graduação sobre o método e dificuldades para a implantação dessa prática, seja de recursos humanos, materiais e/ou estruturais. (ARAUJO, 2011, JANSEN, SANTOS, FAVERO, 2010) Conclusão: A Implementação do BT em unidade pediátrica ainda não é uma realidade presenciada, destaca-se então a necessidade de sensibilização e capacitação dos profissionais de saúde, propiciando espaços adequados de atendimento que inclua em sua rotina o uso do BT.