INTRODUÇÃO: Na Unidade de Terapia Intensiva ocorre grande uso de medicações, devido à gravidade dos pacientes que se encontram nesta unidade, sendo a equipe de enfermagem a principal responsável pelo cuidado direto ao paciente, devendo conhecer sobre os erros de medicação que ocorrem na unidade e suas consequências. OBJETIVO: Revisar a produção científica nacional e internacional de enfermagem sobre consequências dos erros de medicação cometidos pela enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e retrospectiva por meio de revisão narrativa de literatura. RESULTADOS: Foram analisados 9 artigos, no banco de dados da SciELO e LILACS, no período de 2003 a 2013. Verifica-se que os anos de 2003, 2006, 2007 e 2009 obtiveram 2 (22,2%) publicações e o ano de 2012 obteve 1 (11,8%) publicação. O assunto mais analisado foi à caracterização e as consequências dos erros de medicação. CONCLUSÃO: Evidenciou-se que ocorrem muitos erros de enfermagem ocasionados pela por causa da sobrecarga de trabalho e por conta da prescrição médica e que esses erros aumentam custo de internação e aumenta tempo de trabalho da equipe de enfermagem. Com isso vê-se a necessidade de implantação de medidas que melhorem as prescrições medicas, como a prescrição computadorizadas, com identificação correta do paciente e medidas que qualifiquem os profissionais de enfermagem, a fim de evitar a sobrecarga de trabalho. É indispensável que o profissional de enfermagem esteja qualificado para atuar junto à equipe e para ter uma relação em que os técnicos e auxiliares se sintam confortáveis em comunicar o erro cometido.