INTRODUÇÃO: Do ponto de vista biológico, o envelhecimento caracteriza-se por um processo dinâmico e progressivo, com alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas, provocando redução da capacidade funcional e maior vulnerabilidade a doenças. Embora velhice não seja sinônimo de doença, na idade avançada, aumenta-se o risco de comprometimento, com a consequente perda de autonomia e independência, dessa maneira, a população tende a desconsiderar os valores dos idosos, não aceitando seus julgamentos e críticas, rotulando-os como pessoas submissas e que possuem uma capacidade diminuída de desfrutar os prazeres da vida. Apesar das perdas que sofrem devido à idade avançada, os idosos mantêm as mesmas necessidades psicológicas e sociais que possuíam nas outras fases da vida e, por isso, reconhecem e valorizam o lazer, pois, podem se manter mais saudáveis física, psicológica e socialmente. São vários os esforços no sentido de manter o idoso inserido no meio social. Uma das formas de inserção é através da formação de grupos de convivência, nos quais a pessoa desta faixa etária encontra espaço para desenvolver diversas atividades. OBJETIVOS: Relatar a experiência vivenciada por um grupo de estudantes de enfermagem, no centro de convivência do idoso, no que se refere a quebra de tabus e pensamentos estigmatizantes acerca da população idosa. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, realizado através da vivencia no Centro Municipal de Convivência do Idoso de Campina Grande, durante as aulas práticas da disciplina Saúde do Idoso que ocorreram no período de 24 de setembro a 10 de outubro de 2012. RESULTADOS: Através desse estágio, proporcionou-se um novo olhar para os idosos, quebrou-se vários tabus, acerca da incapacidade e dependência dos mesmos. Foi visto que, o idoso acometido com alguma doença pode se valer de um envelhecimento ativo, as relações de amizade entre eles existem e devem ser fortalecidas, atividades de lazer e de promoção a saúde são eficazes, e garantem bem estar físico e psicossocial. O centro de convivência foi uma forma de mostrar que o trabalho de enfermagem deve ressaltar as qualidades dos idosos e incentivar a adequação destes em atividades, garantindo a autonomia, independência e importância de vida. CONCLUSÃO: A experiência possibilitou o crescimento profissional e pessoal dos discentes participantes, a partir de uma reflexão acerca da prática de enfermagem frente à pessoa idosa, pautada na ética e na humanização da assistência.