Anais - 16º CBCENF
Resumo
Título:
PROGRAMA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA (PNAISC): REFLEXÃO SOBRE SUA APLICABILIDADE
Relatoria:
MARCIA MOROSKOSKI
Autores:
- NÁDIA APARECIDA ZANELLA VISSOTO
- IVANIA LUIZA BARBIERI
- PRISCILA LEITE SILVA
- ALINI BOLDORI
Modalidade:
Pôster
Área:
Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) foi instituído em 1984 com o objetivo geral de reduzir a morbimortalidade infantil e oferecer melhores condições de saúde à criança. Entre as principais ações do PNAISC destacam-se: crescimento e desenvolvimento; controle das diarreias e desidratação; controle das infecções respiratórias agudas (IRA); prevenção e manejo do recém nascido de baixo peso; prevenção de acidentes e intoxicações e assistência ao recém-nascido. A mortalidade infantil é apontada pelo Programa como o grande desafio a ser enfrentado e baseados nisso, a Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno (ATSCAM), setor do Ministério da Saúde responsável pela saúde da criança desde 2011, desenvolveu estratégias para o enfrentamento desse e outros problemas, são elas: Estratégia de Incentivo e Qualificação do Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento; Atenção à Saúde do Recém-Nascido; Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno; Prevenção de Violências e Promoção da Cultura de Paz e a última, Vigilância à Mortalidade Infantil e Fetal. O objetivo deste trabalho foi reunir informações retiradas de artigos científicos, publicações atuais a cerca deste tema e documentos oficiais veiculados pelo Ministério da Saúde para então analisar a aplicabilidade do PNAISC, suas linhas de cuidado, objetivos específicos e resultados alcançados. A metodologia utilizada nesta pesquisa foi baseada em uma ampla revisão de literatura através de fontes confiáveis e atualizadas, além de documentos oficiais publicados pelo Ministério da Saúde. Através da realização de revisão de literatura tornou-se evidente a importância da atenção adequada à saúde da criança. Concluiu-se que apesar dos esforços e estratégias do governo, o PNAISC ainda não atingiu toda a população brasileira, uma vez que a mortalidade infantil ainda é considerada elevada, a violência contra crianças é recorrente e o atendimento humanizado não é oferecido a todas as gestantes e recém-nascidos, entre outros problemas que compõe esse quadro. É necessário um esforço conjunto dos órgãos competentes, profissionais de saúde e sociedade civil em geral, para que, através de educação em saúde, na família e na sociedade, a mudança aconteça. Um país que está em pleno desenvolvimento necessita de ações que revertam os índices negativos que seguram o seu crescimento. Afinal, um país rico, é um país sem fome, sem miséria e sem mortalidade infantil.