Anais - 16º CBCENF
Resumo
Título:
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR, UM RESGATE VALIOSO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
TATIANA CORDEIRO REZZO BICALHO
Autores:
- Raimundo de Assis Martins
- Teresa Cristina Ferreira da Silva
- Romildo Galvão
- Maria das Graças Vieira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ética e Legislação em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Desde o início dos tempos as pessoas convivem com momentos que hoje são definidos como urgência e/ou emergência e as formas de abordá-la têm sofrido variações com o passar do tempo. Na atualidade em quaisquer situações e atividades, pessoas estão expostas a riscos e, portanto, sujeitas a ferimentos e traumatismos causados por acidentes. Acidentes podem ocorrer em qualquer lugar, mas alguns ambientes parecem ser especialmente propícios. O atendimento pré-hospitalar, APH, é definido como conjunto de procedimentos realizados no local da emergência e durante o transporte. Compreende os cuidados de enfermagem e a atenção médica destinados ao cliente com alteração de sua integridade física e/ou mental causada por um trauma ou uma enfermidade de qualquer etiologia que exige uma intervenção imediata e segura visando diminuir riscos de invalidez e morte. OBJETIVOS: Descrever a percepção de valores da atuação profissional de técnico de enfermagem em APH. METODOLOGIA: Pesquisa descritiva, tipo relato de experiência. RESULTADOS: O APH compreende o atendimento na cena do acidente, transporte rápido e com segurança até o hospital e a chegada no hospital. As experiências em resgate no exercício da enfermagem permitiram avaliar como valioso o objetivo do APH, procurar manter a vítima viva e protegida contra novos e maiores riscos, porque a atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da pessoa socorrida, por ter conhecimento, confiança no que se sabe e reconhecimento de suas limitações. Não é possível esquecer que o sujeito que está em situação de emergência, como unidade orgânica e real deve ser estimulado o tempo todo para não fugir da vida e de sua família (presente ou não); Em qualquer situação do traumatizado não se pode esquecer de falar com ele, mesmo durante o atendimento. Ele precisa de estímulos auditivos e de toque para reagir. CONCLUSAO: Quem trabalha em emergência deve gostar de estar lá, deve estar disposto para viver ?rebuliço?, predisposto para cuidar também da família que está ?lá?, aflita, sem saber o que está acontecendo. Um bom socorrista precisa reunir valores e princípios determinantes, como iniciativa, liderança, espírito de solidariedade humana, vontade de servir ao próximo, além de conhecimento técnico e competência emocional. Não há como negar que este entendimento gera um novo modo de agir do profissional de Enfermagem que é valioso e precisa ser resgatado.