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Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
A SAÚDE E A DOENÇA REPRESENTADA SOCIALMENTE: REFLEXÃO TEÓRICA
Relatoria:
MARIA DE FATIMA R. DA COSTA
Autores:
  • Maria Isabel Silva Guilherme
  • Averlândio Wallysson Soares da Costa
  • Katianne Monique da Silva Guilherme Medeiros
  • Janieiry de Lima Araújo
Modalidade:
Pôster
Área:
Cidadania, alienação e controle social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Dentre as complexidades que pairam sobre os processos de explicação e entendimentos sobre as veredas dos processos do existir e se construir em ambiente social, indivíduo e coletivo sentem-se necessários em construírem meios de entendimento e construção de realidades. Os modos de adoecer e ter saúde, também perpassou por essas significações, sendo temática de grande relevância, devido a suas influências e interligações com todas as facetas da vida das pessoas. Deste modo, o presente trabalho almeja refletir sobre os modos representacionais do processo saúde e doença socialmente construídos, atentando-se em desenvolver sobre as particularidades e interfaces alocadas no processo. Como caminho metodológico foi realizado uma reflexão teórica a fim de construir visão clara e concisa sobre os objetivos traçados, foi feito reporte sobre a teoria da representação social de Moscovici a fim de perceber os modos de construção de realidade e mais especificamente os entendimentos de saúde e doença, fazendo reportagens, assim, a discussões que percebem esses conceitos como frutos de um processo socialmente determinado pelos modos de produção e reprodução social. Os modos de significação e entendimento do processo saúde e doença perpassam por toda a complexidade do existir, subjetividades, crenças e fatores socioculturais, que ora sofrem e outrora exercem influências. O processo saúde e doença ultrapassa a condição estática e processual, para remeter-se a uma condição dinâmica, intersubjetiva e processual, amparada com os modos de levar a vida dos seres. A representação social dos modos processuais de saúde e doença funciona, deste modo, como importante meio de entendimento e demarcação de fatores culturais, crenças e valores historicamente. Senso comum, fatores coloquiais e regionais são assim levados em consideração na construção dessas identidades e devem ser levados em consideração ao abordar-se a devida temática.